sábado, 8 de julho de 2017

O drama australiano “PARTISAN”, 2015, escrito e dirigido por Ariel Kleiman (é seu longa de estreia), conta a história de uma comunidade secreta, à parte da sociedade, situada na periferia de alguma cidade, provavelmente na Austrália, onde as filmagens realmente aconteceram. Quem chefia o lugar é o misterioso Gregori (o ator francês Vincent Cassel), cuja intenção é – pelo menos o que dá a entender – transformar as crianças em futuros assassinos de aluguel para eliminar seus desafetos. Alexander (Jeremy Chabriel), seu filho adotivo e o garoto mais velho da turma, já possui algumas mortes no currículo. Por mais contraditório que pareça, é Alexander quem vai confrontar o seu mentor, numa reviravolta pra lá de inesperada. Quase nada do que acontece é explicado ao espectador. Algumas mães convivem com seus filhos na comunidade e assistem a tudo numa atitude pra lá de passiva, em meio a aulas de culinária, sessões de karaokê etc. É um filme bastante estranho, pesado, desagradável, sem muito nexo, totalmente aberto a interpretações. Não dá pra entender também como um ator tão conceituado como Vincent Cassel está fazendo nesse filme. Aliás, difícil entender como alguém faz um filme como esse, que não passa de uma bobagem monumental.                                           

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