quinta-feira, 4 de maio de 2017

“A LONGA CAMINHADA DE BILLY LYNN” (“Billy Lynn’s Long Half Time Walk”), EUA, 2016, direção de Ang Lee. História baseada no livro escrito por Ben Fountain, também autor do roteiro. Ambientado em 2005, o enredo é centrado no jovem soldado Billy Lynn (Joe Alwyn), que volta do Iraque como herói depois de salvar um sargento de uma emboscada em meio a intenso tiroteio. Billy e seus companheiros de pelotão – chamado pela mídia norte-americano como “Bravo” – chegam aos EUA com honras, condecorações e homenagens. Políticos e empresários ligados ao esporte, ao cinema e ao mundo dos espetáculos tentam se aproveitar da fama dos rapazes. Entendi o filme como uma crítica mordaz ao establishment político e empresarial do Tio Sam. Seu lançamento nos cinemas dos EUA foi um grande fracasso de bilheteria, apesar da história envolvendo soldados heróis e das participações especiais de Vin Diesel, Steve Martin, Kristen Stewart e Chris Tucker. Achei verborrágico demais. O resultado final ficou muito aquém da competência do consagrado diretor taiwanês Ang Lee, responsável por excelentes filmes como “O Segredo de Brokeback Montain”, “As Aventuras de Pi” e “Tempestade de Gelo”. Na minha opinião, o melhor de Lee ainda é “Comer, Beber, Viver”, de 1994.                               

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