“A LONGA CAMINHADA DE BILLY LYNN” (“Billy Lynn’s Long Half Time Walk”), EUA, 2016, direção de Ang Lee. História baseada no livro escrito por Ben Fountain, também
autor do roteiro. Ambientado em 2005, o enredo é centrado no jovem soldado
Billy Lynn (Joe Alwyn), que volta do Iraque como herói depois de salvar um
sargento de uma emboscada em meio a intenso tiroteio. Billy e seus companheiros
de pelotão – chamado pela mídia norte-americano como “Bravo” – chegam aos EUA
com honras, condecorações e homenagens. Políticos e empresários ligados ao
esporte, ao cinema e ao mundo dos espetáculos tentam se aproveitar da fama dos
rapazes. Entendi o filme como uma crítica mordaz ao establishment político e empresarial do Tio Sam. Seu lançamento nos
cinemas dos EUA foi um grande fracasso de bilheteria, apesar da história
envolvendo soldados heróis e das participações especiais de Vin Diesel, Steve
Martin, Kristen Stewart e Chris Tucker. Achei verborrágico demais. O resultado final ficou muito aquém da
competência do consagrado diretor taiwanês Ang Lee, responsável por excelentes
filmes como “O Segredo de Brokeback Montain”, “As Aventuras de Pi” e “Tempestade
de Gelo”. Na minha opinião, o melhor de Lee ainda é “Comer, Beber,
Viver”, de 1994.
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