segunda-feira, 24 de outubro de 2016

“PALMEIRAS NA NEVE” (“Palmeras en La Nieve”), Espanha, 2015. A história é baseada no best-seller da escritora Luz Gabás, lançado em 2012 e adaptado para o cinema pelo diretor Fernando González Molina (“Paixão sem Limites”). A autora espanhola revelou que, para escrever o romance, se inspirou na história do próprio pai, que emigrou para a Guiné Equatorial – então colônia espanhola – em 1953 para trabalhar numa plantação de cacau.  O filme começa em 2003, quando a jovem Clarence (Adriana Ugarte) encontra uma carta esquecida entre os pertences do seu pai, Jacobo, que acabara de falecer. O teor misterioso da missiva – um amor secreto – a incentiva a ir até a Guiné. O roteiro retrocede para 1953, quando os irmãos Kilian (Mario Casas) e Jacobo (Alain Hernández) vão para a ilha de Fernando Poo (hoje Bioko), na Guiné Equatorial - perto da costa de Camarões -, trabalhar na plantação de cacau de propriedade do pai. Kilian se apaixona pela nativa Bisila (Berta Vásquez), amor que é plenamente correspondido, porém proibido para os padrões da época. Além do romance entre os dois, o pano de fundo para toda a história também contempla o contexto político da época, destacando a situação de uma colônia prestes a  proclamar sua independência. O filme é longo (2h43), levado no estilo novelão, mas em nenhum momento chega a ser monótono, o que é um mérito. De qualquer forma, um bom programa para os românticos de plantão.                                   
 
              

                                  

Nenhum comentário: