O
tema “vingança com as próprias mãos” já ganhou inúmeros e incontáveis filmes. O
melhor deles talvez ainda seja “Desejo de Matar”, com Charles Bronson, na década de 70. Assassinos
matam alguém da família – ou a família inteira – do mocinho, que espera seja
feita justiça pela polícia ou pela própria Justiça. Como isso não acontece, ele
parte para a vingança pessoal. Clichê dos clichês. Agora chega mais um nessa
linha. “EU SOU A FÚRIA” (“I Am Wrath”), 2015, EUA, traz
John Travolta no papel de Stanley Hill, um ex-agente do governo americano cuja esposa
é brutalmente assassinada no estacionamento de um aeroporto. A polícia não faz
nada e o viúvo resolve, então, com a ajuda de um antigo companheiro, sair à
caça dos criminosos. No meio do caminho, porém, descobre que os assassinos não agiram
por conta própria, numa trama envolvendo policiais corruptos, um traficante de drogas psicopata e até uma alta autoridade governamental. Apesar do diretor Chuck
Russell (“O Máskara”, “Queima de Arquivo” e “O Escorpião Rei”) e da presença de
Travolta, além de outros atores bastante conhecidos como Christopher Meloni,
Rebecca de Mornay (ainda em grande forma) e Amanda Schull, “Eu sou a Fúria” não
passa de um filmeco B, que mais merecia Nicolas Cage no papel principal, o que quase
aconteceu, e não Travolta, que aliás, ultimamente, só tem feito filmes
medíocres. Este é mais um da lista.
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