Em
1987, John Boorman dirigiu “Esperança e Glória” (“Hope and Glory”), um belo
filme (indicado ao Oscar em cinco categorias) que retrata o cotidiano de uma
família inglesa durante a Segunda Grande Guerra sob a ótica do garoto Bill. Em 2014,
o veterano cineasta inglês (“Amargo Pesadelo” e “Excalibur”) resolveu filmar
uma sequência, que chegou até a nós com o nome de “RAINHA
E PAÍS” (“Queen and Country”), trazendo
de volta o personagem principal Bill (Callun Turner). A história deste segundo
filme é ambientada em 1952 e Bill, aos 18 anos, está alistado no exército
inglês em treinamento para a Guerra da Coreia. Desta vez, Boorman acrescentou
um tom de sátira e comédia ao filme, principalmente nas cenas filmadas no
quartel. Os amigos Bill e Percy (Caleb Landry Jones) aprontam o tempo inteiro
e os oficiais são tratados de maneira caricatural. Em suas folgas, Bill conhece a bela e enigmática Ophelia (Tamsin Egerton), por quem se apaixona e que mais tarde descobrirá que é uma outra pessoa. O filme
não é ruim, tem alguns bons momentos e pode ser visto como um agradável entretenimento, mas não oferece muitos motivos para uma recomendação entusiasmada. O título estranho, tanto o original quanto a tradução, está associado à coroação da Rainha Elizabeth II naquele ano, numa cerimônia que mobilizou toda a população da Inglaterra.
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