“COPENHAGEN”,
2014, Canadá/Dinamarca/EUA, é um filme independente dirigido pelo jovem
cineasta canadense Mark Raso. Trata-se de sua estreia em longas. Antes, era
conhecido como competente diretor de curtas, um deles, “Under”, premiadíssimo
em vários festivais. A “Copenhagen” do título é mesmo a capital da Dinamarca, cenário
em que se desenrolará quase toda a história (o visual é de primeira).
Copenhagen é a última etapa da viagem do jovem canadense William (o ator inglês
Gethin Anthony) depois de passear, em companhia de um casal de amigos, por vários
países da Europa. Seu objetivo é visitar o avô e conhecer a história de sua
família – seu pai nasceu em Copenhagen. Depois de uma discussão com os amigos,
William fica sozinho na capital dinamarquesa. Não por muito tempo, porém, pois
logo conhece uma bela adolescente, Effy (Frederikke Dahl Hansen), que se
oferece para servir de cicerone. É claro que vai pintar um clima entre os dois,
apesar da grande diferença de idade. O filme até que é interessante, mas não
entusiasma muito. Os diálogos são afetados, pretensiosos, e em alguns momentos
chegam a cansar. Outro aspecto negativo é o próprio William, personagem dos
mais desagradáveis, prepotente, se acha o centro do Universo, além de ser dado
a grosserias. De bom mesmo, os cenários
de Copenhagen e a jovem e bela dinamarquesa. Pouco para garantir um bom
programa. Prefira o chocolate. Com K, claro.
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