domingo, 28 de fevereiro de 2016

O direito ao voto (sufrágio) foi uma das conquistas mais árduas das mulheres. Entre fins do Século XIX e princípio do Século XX, elas batalharam em vários países do mundo para conseguir exercer o direito que, até então, era somente dos homens. No caso do drama histórico inglês “AS SUFRAGISTAS” (“Suffragette”), 2015, direção de Sarah Gavron, a história é ambientada na Inglaterra e mostra como foi que as mulheres conseguiram conquistar o direito de votar naquele país. O enredo é centralizado na jovem Maud Watts (Carey Mulligan), que desde os 7 anos de idade trabalhava numa grande lavanderia de Londres, onde os trabalhadores –  principalmente as trabalhadoras - eram explorados sem qualquer escrúpulo, a começar pelo salário irrisório. Incentivada por Edith Ellyon (Helena Bonham Carter), proprietária de uma farmácia que servia de local para as reuniões clandestinas do grupo de mulheres, Maud ingressa no movimento, contrariando seu marido e seus chefes na lavanderia. Maud participa das manifestações, apanha da polícia e acaba presa diversas vezes. A luta dessas mulheres ganha corpo com a presença, em Londres, da fundadora do movimento britânico do sufragismo, Emmeline Pankhurst (Meryl Streep). Aliás, a grande Meryl Streep aparece muito pouco, apenas uma ponta. O filme é muito bom não apenas pela história em si, mas também pelo esmero na recriação de época, figurinos e cenários. Uma grande produção que merece ser conferida (Espere os créditos finais, antes dos quais são relacionados inúmeros países – inclusive o Brasil - e as respectivas datas em que o voto foi liberado para as mulheres).

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