O
direito ao voto (sufrágio) foi uma das conquistas mais árduas das mulheres.
Entre fins do Século XIX e princípio do Século XX, elas batalharam em vários
países do mundo para conseguir exercer o direito que, até então, era somente
dos homens. No caso do drama histórico inglês “AS
SUFRAGISTAS” (“Suffragette”), 2015, direção
de Sarah Gavron, a história é ambientada na Inglaterra e mostra como foi que as
mulheres conseguiram conquistar o direito de votar naquele país. O enredo é centralizado na
jovem Maud Watts (Carey Mulligan), que desde os 7 anos de idade trabalhava numa
grande lavanderia de Londres, onde os trabalhadores – principalmente as trabalhadoras - eram
explorados sem qualquer escrúpulo, a começar pelo salário irrisório.
Incentivada por Edith Ellyon (Helena Bonham Carter), proprietária de uma
farmácia que servia de local para as reuniões clandestinas do grupo de
mulheres, Maud ingressa no movimento, contrariando seu marido e seus chefes na
lavanderia. Maud participa das manifestações, apanha da polícia e acaba presa
diversas vezes. A luta dessas mulheres ganha corpo com a presença, em Londres, da
fundadora do movimento britânico do sufragismo, Emmeline Pankhurst (Meryl
Streep). Aliás, a grande Meryl Streep aparece muito pouco, apenas uma ponta. O
filme é muito bom não apenas pela história em si, mas também pelo esmero na
recriação de época, figurinos e cenários. Uma grande produção que merece ser
conferida (Espere os créditos finais, antes dos quais são relacionados inúmeros
países – inclusive o Brasil - e as respectivas datas em que o voto foi liberado
para as mulheres).
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