“MULHER DE OURO” (“Woman in Gold”), 2015, EUA/Inglaterra, direção de Simon
Curtis (“Sete Dias com Marilyn”), conta a história incrível e verídica de uma
mulher austríaca, Maria Altmann (Helen Mirren, e, quando jovem, Tatiana
Maslany), que fugiu dos nazistas no início da Segunda Guerra Mundial e foi
morar em Los Angeles. Seus familiares acabaram mortos nos campos de
concentração na Europa. Quase sessenta anos depois, ela resolve tentar
recuperar as obras de arte roubadas de sua casa em Viena pelos alemães,
principalmente o quadro “Retrato de Adele Bloch-Bauer”, de Gustav Klimt, que há
anos estava exposto na famosa Galeria Belvedere de Viena. Adele, a modelo do
quadro, era a tia preferida de Maria. Para iniciar o processo judicial, Maria
recorre ao jovem advogado Randol Schoenberg (Ryan Reynolds), ele mesmo nascido
na Áustria e neto do famoso compositor. Mesmo com pouca experiência, Randol
assume o caso e resolve enfrentar o governo austríaco nos tribunais. A relação
entre Randol e Maria e o desenrolar da batalha jurídica – cujo final não conto –,
além de flashes da família Altmann nas primeiras décadas do século 20, dão
força ao excelente roteiro escrito pelo dramaturgo Alexi Kaye Campbell. Mais uma vez é Helen Mirren quem domina as
cenas, comprovando porque é uma das melhores atrizes da atualidade. Além dela e
de Ryan Reynolds, estão no elenco Daniel Brühl, Katie Holmes (a ex de Tom
Cruise), Elizabeth McGovern e Jonathan Price.
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