segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Fã dos filmes de Wood Allen, confesso que me decepcionei com o seu mais recente, “HOMEM IRRACIONAL” (“Irrational Man”), 2015. Não é uma comédia, como poderia ter sido, muito menos um romance ou um drama. Está mais para um suspense policial, gênero que Allen já havia adotado em “Crimes e Pecados”, “Match Point” e “O Sonho de Cassandra”, com resultado bem melhor. “Homem Irracional” ficou com a cara daqueles filmes baseados em romances da escritora Patricia Highsmith, com algumas referências a Hitchcock. Em crise existencial e com depressão, o professor de Filosofia Abe Lucas (Joaquin Phoenix) vai lecionar numa universidade de uma pequena cidade. Sua presença agita as jovens alunas, mas apenas uma delas conseguirá uma atenção maior de Abe, a bela Jill (Emma Stone). A professora Rita (Parker Posey) também encontrará um espaço na cama de Abe. Allen explora a Filosofia como a grande fonte dos diálogos, com citações de Sartre, Kierkegaard e Kant. Quem não está acostumado com o tradicional estilo verborrágico de Allen pode não gostar e se cansar de tanto blá-blá-blá. Mesmo não sendo um dos melhores filmes do diretor norte-americano, fica bem acima da média reinante.

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