Ninguém
pode colocar em dúvida o grande talento de Kim Basinger como atriz, o que já foi
comprovado em inúmeros filmes. Nem contestar sua beleza, que continua inalterada. Suas últimas escolhas,
porém, não têm sido à sua altura. Mais uma prova disso é o recente “EU
ESTOU AQUI” (“I Am Here”), 2014. Embora falado em inglês, é uma co-produção Dinamarca/Alemanha. Trata-se de
um drama com algumas pitadas de suspense. Maria (Basinger) é uma empresária bem
sucedida que tem um sonho, na verdade uma obsessão: ser mãe. Ela e Peter (Sebastian
Schipper), o marido, tentam há mais de 10 anos. Depois de vários abortos, ela
recebe o diagnóstico do médico: não pode tentar mais, pois, além da idade, seu
útero apresenta problemas que a impedem de engravidar. Já que não pode mais ser
mãe biológica, ela agora vai tentar adotar uma criança, o que o marido não concorda.
Depois de ler uma notícia de que na República Tcheca as prostitutas jovens
estão vendendo seus bebês, é para lá que Maria decide ir. Pega o carro, cai na
estrada sozinha e, durante o caminho, acaba conhecendo Petit (Jordan Prentice),
um anão drogado, ao qual pede ajuda para a sua missão. Em meio a vozes
estranhas de crianças – os nenês abortados? -, lá vai Maria em busca do seu
bebê. O filme, dirigido pelo dinamarquês Anders Morgenthaler, é muito fraco e mal
resolvido, sem contar a forçada de barra em escalar a sessentona atriz como mãe potencial. Só para os fãs incondicionais de Basinger.
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