segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Ninguém pode colocar em dúvida o grande talento de Kim Basinger como atriz, o que já foi comprovado em inúmeros filmes. Nem contestar sua beleza, que continua inalterada. Suas últimas escolhas, porém, não têm sido à sua altura. Mais uma prova disso é o recente “EU ESTOU AQUI” (“I Am Here”), 2014. Embora falado em inglês, é uma co-produção Dinamarca/Alemanha. Trata-se de um drama com algumas pitadas de suspense. Maria (Basinger) é uma empresária bem sucedida que tem um sonho, na verdade uma obsessão: ser mãe. Ela e Peter (Sebastian Schipper), o marido, tentam há mais de 10 anos. Depois de vários abortos, ela recebe o diagnóstico do médico: não pode tentar mais, pois, além da idade, seu útero apresenta problemas que a impedem de engravidar. Já que não pode mais ser mãe biológica, ela agora vai tentar adotar uma criança, o que o marido não concorda. Depois de ler uma notícia de que na República Tcheca as prostitutas jovens estão vendendo seus bebês, é para lá que Maria decide ir. Pega o carro, cai na estrada sozinha e, durante o caminho, acaba conhecendo Petit (Jordan Prentice), um anão drogado, ao qual pede ajuda para a sua missão. Em meio a vozes estranhas de crianças – os nenês abortados? -, lá vai Maria em busca do seu bebê. O filme, dirigido pelo dinamarquês Anders Morgenthaler, é muito fraco e mal resolvido, sem contar a forçada de barra em escalar a sessentona atriz como mãe potencial. Só para os fãs incondicionais de Basinger. 

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