“O
ANO MAIS VIOLENTO” (“A Most Violent Year”), 2014, é um drama ambientado em Nova
Iorque em 1981, um dos anos de maior índice de criminalidade da história
daquela cidade norte-americana. Daí o título do filme. Nesse contexto de
extrema violência, o empresário Abel Morales (Oscar Isaac), imigrante
colombiano, tenta alavancar os negócios de sua empresa ligada à atividade de distribuição
de combustíveis. Para isso, está negociando a compra de um local para construir
um centro de armazenamento e precisa, urgentemente, de uma montanha de
dinheiro. Enquanto sai atrás de empréstimos, Abel sofre uma enorme pressão por
parte dos concorrentes, grupo que inclui desde empresários desonestos até a
máfia italiana, que roubam suas cargas e espancam seus motoristas. Como se não
bastasse, Abel ainda enfrenta um procurador corrupto, Lawrence (David Oylowo,
de “Selma”), que o ameaça com a aplicação das mais variadas e injustas multas. Com
a ajuda da esposa Anna (Jessica Chastain), Abel tenta aguentar toda essa
pressão, o que não será muito fácil num ano tão violento. O enredo é meio
complicado e a gente só começa a entender o que está acontecendo lá pela metade
do filme. Como já tinha feito em “Margin Call – O Dia Antes do Fim”, o diretor
J.C. Chandor não dá nada mastigado para o espectador. O filme comprova o talento
do ator guatemalteco Oscar Isaac, cuja semelhança com o ator Al Pacino dos
tempos de “O Poderoso Chefão” é impressionante. Outro trunfo desse excelente
drama é a fotografia em tons sombrios de Branford Young. Quase uma obra de
arte. A caracterização de época também é excelente, com destaque para os
figurinos. Jessica Chastain, por exemplo, veste as roupas da coleção Vintage
Armani de 1981. Resumindo, um filme de muita qualidade. sábado, 18 de abril de 2015
“O
ANO MAIS VIOLENTO” (“A Most Violent Year”), 2014, é um drama ambientado em Nova
Iorque em 1981, um dos anos de maior índice de criminalidade da história
daquela cidade norte-americana. Daí o título do filme. Nesse contexto de
extrema violência, o empresário Abel Morales (Oscar Isaac), imigrante
colombiano, tenta alavancar os negócios de sua empresa ligada à atividade de distribuição
de combustíveis. Para isso, está negociando a compra de um local para construir
um centro de armazenamento e precisa, urgentemente, de uma montanha de
dinheiro. Enquanto sai atrás de empréstimos, Abel sofre uma enorme pressão por
parte dos concorrentes, grupo que inclui desde empresários desonestos até a
máfia italiana, que roubam suas cargas e espancam seus motoristas. Como se não
bastasse, Abel ainda enfrenta um procurador corrupto, Lawrence (David Oylowo,
de “Selma”), que o ameaça com a aplicação das mais variadas e injustas multas. Com
a ajuda da esposa Anna (Jessica Chastain), Abel tenta aguentar toda essa
pressão, o que não será muito fácil num ano tão violento. O enredo é meio
complicado e a gente só começa a entender o que está acontecendo lá pela metade
do filme. Como já tinha feito em “Margin Call – O Dia Antes do Fim”, o diretor
J.C. Chandor não dá nada mastigado para o espectador. O filme comprova o talento
do ator guatemalteco Oscar Isaac, cuja semelhança com o ator Al Pacino dos
tempos de “O Poderoso Chefão” é impressionante. Outro trunfo desse excelente
drama é a fotografia em tons sombrios de Branford Young. Quase uma obra de
arte. A caracterização de época também é excelente, com destaque para os
figurinos. Jessica Chastain, por exemplo, veste as roupas da coleção Vintage
Armani de 1981. Resumindo, um filme de muita qualidade.
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