terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

“UMA SEMANA A TRÊS” (“The Longest Week”), 2014, direção de Peter Glanz, é uma comédia romântica bem ao estilo Woody Allen. Cenários de Nova Iorque, jazz orquestrado dos anos 30/40 como fundo musical dos créditos iniciais e na trilha sonora, narrador em off, diálogos afiados e irônicos, sessões de terapia etc. A história envolve três personagens principais:  Conrad Valmont (Jason Bateman), Dilan Tate (Billy Cudrup) e Beatrice (Olivia Wilde). Conrad mora desde criança no luxuoso hotel pertencente aos pais, foi criado por empregados, nunca trabalhou e agora, perto dos 40 anos, é obrigado a tomar um rumo na vida, começando por ser desalojado do hotel e sem a habitual mesada. Ele vai morar com um grande amigo, Dilan Tate (Cudrup), que o recebe como a um irmão. A amizade dos dois vai balançar quando aparece a bela Beatrice (Olivia Wilde), pela qual Dilan diz a Conrad que está completamente apaixonado. Conhecendo o amigo, Dilan pede que ele prometa jamais se aproximar de Beatrice. Conrad promete, mas não cumpre a promessa. E Beatrice, por sua vez, não resistirá ao charme de Conrad, que não conta a ela que está falido. Embora o ritmo caia um pouco na meia-hora final, o filme reserva bons momentos para quem gosta de um filme inteligente e bem-humorado. Os três atores principais estão ótimos, com uma ressalva a Olivia Wilde, que não está tão bonita como costuma aparecer na tela. Acho que por causa dos cabelos alisados e escorridos. Mesmo que seja apenas no estilo, talvez seja um pouco exagerado associar "UMA SEMANA A TRÊS" a Woody Allen, mesmo que não fique assim tão distante dos últimos filmes do grande diretor.                                                          

 

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