domingo, 4 de janeiro de 2015

Baseada em fatos reais e situada em 1988, a história contada em “GIBRALTAR” tem como personagem principal Marc Duval (Gilles Lellouche), um francês expatriado dono de um bar na ilha de Gibraltar, na Península Ibérica. Ele é casado e pai de um bebê. O bar é frequentado por todo tipo de gente, incluindo traficantes de drogas, principalmente árabes e espanhóis. Com a promessa de uma compensação financeira, o agente alfandegário Redjani Belimane (Tahar Rahim) convence Duval a ser seu informante, denunciando qualquer situação suspeita. Com muitas dívidas, ainda mais depois de ter comprado um barco, Duval aceita a condição de dedo-duro. Quem frequenta o bar normalmente fica em torno de uma mesa de snooker, e é lá que Duval coloca um microfone e um gravador. O trabalho de informante é um sucesso. Prometendo ainda mais dinheiro, Belimane arranja outras missões para Duval, inclusive levar drogas em seu barco para vendê-las. Na hora da entrega, vinha o flagrante. Se esse trabalho já era muito perigoso, Duval vai torná-lo ainda mais depois que se envolve com o italiano Claudio Lanfredi (Riccardo Scamarcio), o traficante nº 1 da Europa na época. Para piorar, Cécile (Mélanie Bernier), irmã de Duval, começa um caso com o traficante italiano. É o tipo de filme que fica fácil prever que não haverá happy-end. Mais uma vez, o cinema francês faz um bom filme policial, repleto de ação e suspense, e valorizado pelas presenças de ótimos atores como Lellouche, Rahim e Scamarcio.

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