Baseada
em fatos reais e situada em 1988, a história contada em “GIBRALTAR” tem como personagem principal Marc Duval
(Gilles Lellouche), um francês expatriado dono de um bar na ilha de Gibraltar,
na Península Ibérica. Ele é casado e pai de um bebê. O bar é frequentado por
todo tipo de gente, incluindo traficantes de drogas, principalmente árabes e espanhóis.
Com a promessa de uma compensação financeira, o agente alfandegário Redjani
Belimane (Tahar Rahim) convence Duval a ser seu informante, denunciando qualquer
situação suspeita. Com muitas dívidas, ainda mais depois de ter comprado um
barco, Duval aceita a condição de dedo-duro. Quem frequenta o bar normalmente
fica em torno de uma mesa de snooker, e é lá que Duval coloca um microfone e um
gravador. O trabalho de informante é um sucesso. Prometendo ainda mais
dinheiro, Belimane arranja outras missões para Duval, inclusive levar drogas em
seu barco para vendê-las. Na hora da entrega, vinha o flagrante. Se esse
trabalho já era muito perigoso, Duval vai torná-lo ainda mais depois que se
envolve com o italiano Claudio Lanfredi (Riccardo Scamarcio), o traficante nº 1
da Europa na época. Para piorar, Cécile (Mélanie Bernier), irmã de Duval, começa
um caso com o traficante italiano. É o tipo de filme que fica fácil prever que não haverá happy-end. Mais uma vez, o cinema francês faz um bom
filme policial, repleto de ação e suspense, e valorizado pelas presenças de
ótimos atores como Lellouche, Rahim e Scamarcio.
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