A
pacata cidadezinha de Aramoana, no litoral da Nova Zelância, foi palco, em 1990,
de um terrível massacre. David Gray (Matthew Sunderland), um desempregado estranho
e antissocial, resolve se vingar do mundo. Compra uma espingarda automática de
caça e, no dia 13 de novembro, começa a atirar nas pessoas da vizinhança. Mata
13 e fere outras tantas, até ser morto pela polícia. Este acontecimento trágico,
que ficou gravado para sempre como uma das maiores carnificinas da Nova
Zelândia, é mostrado em detalhes no filme “24 HORAS DE MASSACRE” (“Out of the Blue”), 2006. Como diz o
título, foram 24 horas de pura aflição e medo para os habitantes de Amanoara, tempo
em que o assassino ficou solto. Os policiais da cidade não estavam preparados
para enfrentar uma situação desse tipo e nem habituados a utilizar armas. Enquanto
esquadrões especiais não chegavam a Amaroana, seus moradores ficaram confinados
em suas casas e orientados a trancar portas e janelas. O filme neozeolandês,
dirigido por Robert Sarkies, pode ter muitos defeitos, mas tem pelo menos um
grande mérito: manter um clima angustiante de tensão, horror e suspense do
começo ao fim. O trauma foi tão grande que a população de Amanoara não permitiu que as filmagens ocorressem na cidade. Long Beach, uma localidade bem próxima, serviu de cenário para as filmagens. Mesmo que hoje em dia a gente esteja tão acostumada a fatos desse tipo, o filme incomoda muito principalmente pela forma como a matança é mostrada.
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