Nos
últimos anos, seja como roteirista, diretor ou ator – em alguns casos, os três juntos -, o humorista francês Dany Boon fez muitas ótimas comédias como, por
exemplo, “Um Plano Perfeito”, “Bem-Vindo ao Norte” e “Nada a Declarar”, entre
outras. A mais recente que escreveu, dirigiu e atuou é “SUPERCONDRÍACO”
(“Supercondriaque”), 2014. Ele está na
pele de Romain Faubert, um hipocondríaco crônico que há 18 anos se trata com o
dr. Dimitri (Kad Merad). A obsessão de Faubert por doenças é tão forte que ele
sai das festas de réveillon minutos antes da meia-noite para não receber
abraços e beijos – tem medo de contaminação. Pelo mesmo motivo, quando está num
vagão do metrô, ele se recusa a segurar as barras de ferro para se equilibrar,
situação que resultou numa das cenas mais hilariantes do filme. Para incrementar
ainda mais a história, Faubert se envolve numa briga durante a chegada de
refugiados num navio e acaba trocando de identidade com Anton Miroslav
(Jean-Yves Bertellot), líder revolucionário de um país que luta por sua
independência da Rússia. Como a nova identidade proporciona a admiração de Anna
(Alice Pol), a irmã de Dimitri, Faubert resolve manter a farsa, metendo-se em inúmeras confusões. Para se ter a ideia do prestígio de Dany Boon, este seu filme
foi o mais visto na França em 2014, registrando 5,1 milhões de espectadores.
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