“SOB O DOMÍNIO DO MAL” (“The Manchurian Candidate”), 2004, é um suspense baseado no livro
homônimo escrito em 1959 por Richard Condon. O enredo é meio fantasioso, meio
ficção científica. Meio complicado também. Nesta segunda adaptação para o
cinema – a primeira foi em 1962 – a história tem como protagonista principal o
capitão Ben Marco (Denzel Wahington), que comandava um pelotão no Iraque durante
a Guerra do Golfo. Um dos integrantes do grupo era o soldado Raymond Shaw (Liv
Schreiber), aclamado e condecorado como herói de guerra por ter salvo o pelotão
de um massacre. Treze anos se passam e um dos soldados do grupo entra em
contato com o capitão Ben Marco afirmando que está tendo alguns pesadelos nos quais aparecem imagens e situações que
contrariam a versão oficial sobre o ato de coragem do soldado Shaw, que é filho
da poderosa senadora Prentiss Shaw (Meryl Streep) e candidato à vice-presidência
dos EUA. O capitão também tem os mesmos pesadelos. Depois de achar um microchip implantado em suas costas, o capitão Ben Marco
passa a acreditar que ele e seus soldados sofreram um tipo de lavagem cerebral.
Aí a confusão se estabelece, inclusive na cabeça do espectador, graças à
complexidade do roteiro. Além da câmera nervosa, todos os personagens se comportam no limite do
histerismo e da neurose, o que incrementa ainda mais o clima de um verdadeiro thriller. O diretor é Jonathan Demme (“O Silêncio dos Inocentes”, “Filadélfia”)
e o elenco ainda conta com John Voight (o pai de Angelina Jolie), Vera Farmiga
e Bruno Ganz. Não deixa de ser um filme bastante interessante, mas, repito, um tanto
confuso.
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