sexta-feira, 24 de outubro de 2014

“SOB O DOMÍNIO DO MAL” (“The Manchurian Candidate”), 2004, é um suspense baseado no livro homônimo escrito em 1959 por Richard Condon. O enredo é meio fantasioso, meio ficção científica. Meio complicado também. Nesta segunda adaptação para o cinema – a primeira foi em 1962 – a história tem como protagonista principal o capitão Ben Marco (Denzel Wahington), que comandava um pelotão no Iraque durante a Guerra do Golfo. Um dos integrantes do grupo era o soldado Raymond Shaw (Liv Schreiber), aclamado e condecorado como herói de guerra por ter salvo o pelotão de um massacre. Treze anos se passam e um dos soldados do grupo entra em contato com o capitão Ben Marco afirmando que está tendo alguns pesadelos nos quais aparecem imagens e situações que contrariam a versão oficial sobre o ato de coragem do soldado Shaw, que é filho da poderosa senadora Prentiss Shaw (Meryl Streep) e candidato à vice-presidência dos EUA. O capitão também tem os mesmos pesadelos. Depois de achar um microchip implantado em suas costas, o capitão Ben Marco passa a acreditar que ele e seus soldados sofreram um tipo de lavagem cerebral. Aí a confusão se estabelece, inclusive na cabeça do espectador, graças à complexidade do roteiro. Além da câmera nervosa, todos os personagens se comportam no limite do histerismo e da neurose, o que incrementa ainda mais o clima de um verdadeiro thriller. O diretor é Jonathan Demme (“O Silêncio dos Inocentes”, “Filadélfia”) e o elenco ainda conta com John Voight (o pai de Angelina Jolie), Vera Farmiga e Bruno Ganz. Não deixa de ser um filme bastante  interessante, mas, repito, um tanto confuso.                             

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