“Unidas pela Vida” (“Decoding Annie Parker”), 2012, EUA, é um drama baseado em fatos reais
dirigido por Steven Bernstein. Conta duas histórias interligadas, ambas envolvendo
a temática do câncer de mama, a partir dos anos 60. A primeira apresenta a
trajetória da doença na família de Annie Parker (a atriz inglesa Samantha
Morton), cuja avó, a mãe e a irmã mais velha morreram em consequência desse
tipo de câncer. A segunda mostra os estudos desenvolvidos durante anos pela
equipe de pesquisadores da Universidade Berkeley, da Califórnia, chefiada pela
geneticista Marie-Claire King (Helen Hunt), que culminaram com a descoberta do
BRCA1, gene do câncer da mama. O enfoque principal do filme, porém, é a vida de
Annie Parker, seu casamento, suas perdas afetivas e seu drama com a doença. Ela
sofre muito e não se entrega. Ao mesmo tempo, é capaz de encarar a doença com
algumas tiradas bem humoradas, o que minimiza – e muito – o aspecto dramático
do filme, valorizado ainda mais pelos ótimos desempenhos de Samantha Morton e Helen Hunt. Entretenimento dos mais interessantes, tanto sob o ponto-de-vista
científico como humano.
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