quinta-feira, 10 de julho de 2014

“Salvo – Uma História de Amor e Máfia” (“Salvo”), 2012, dirigido por Fabio Guassadonia e Antonio Piazza, é um drama italiano centrado no assassino profissional Salvo Mancusso (o ator de origem árabe Salen Bakri), contratado por um chefão da Máfia para assassinar um desafeto. Quando chega à casa do seu alvo, Salvo dá de cara com a irmã da vítima, uma moça cega, Rita (Sara Serraiocco). Numa longa e tediosa cena, Salvo anda pela casa um tempão até achar sua vítima. Depois de matá-la, vai atrás de Rita, mas não tem coragem de executar a moça. Então, a leva para o galpão de uma fábrica abandonada, onde a manterá prisioneira. De vez em quando, ele leva comida para a moça, que, de forma inexplicável, volta a enxergar. O chefão mafioso descobre que Salvo não matou a moça e vai atrás dele e dela com seus capangas. Ao contrário do que poderia se esperar de um enredo envolvendo a Máfia, este é terrivelmente arrastado e sonolento, com poucos diálogos, filmado em ambientes sombrios e atores que não conseguiriam passar num teste para “Malhação”. O filme recebeu o Grande Prêmio da Semana da Crítica no Festival de Cannes 2013, mais um absurdo do mundo dos festivais. Eu daria um prêmio do tipo "Abacaxi do Ano".  

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