“Eu, Anna” (“I,
Anna”), uma co-produção Inglaterra/França/Alemanha, de 2012, é um misto de policial
e suspense. Chamado para investigar o assassinato de um homem num edifício
residencial de Londres, o detetive Bernie Reid (Gabriel Byrne) cruza acidentalmente
com uma mulher de meia idade que sai apressada do lugar. Esta mesma mulher,
Anna Welles (Charlotte Rampling), Bernie virá a reencontrar numa festa
destinada a aproximar pessoas interessadas em conhecer novos parceiros. Anna e
Bernie vêm de divórcios traumáticos. Anna trabalha numa loja de departamentos e
vive num apartamento pequeno com a filha (Hayley Atwell) e a neta, mas está infeliz. Bernie não
dorme bem desde que se separou da mulher e vive solitário. Em meio às
investigações do crime, policiais subordinados a Bernie levantarão suspeitas
sobre Anna, o que colocará o detetive numa situação complicada. O filme, dirigido por Barnabie Southcombe (filho de Rampling na
vida real), é baseado no livro “I, Anna”, de Elsa Lewin. No livro, a história
acontece em Nova Iorque. Trata-se de um suspense muito bom, valorizado ainda
mais pelo ótimo desempenho de Rampling e Byrne.
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