“O Lobo de Wall Street”
(“The Wolf of Wall Street”), dirigido por Martin Scorsese, é um filme bastante
desagradável de assistir. É preciso estômago forte para ver, durante três
horas, num ritmo alucinante, inúmeras cenas de orgias sexuais, consumo quase
ininterrupto de drogas, diálogos verborrágicos e histéricos e uma verdadeira aula
de como ganhar dinheiro enganando milhares de pessoas honestas. A história é baseada
no livro de memórias de Jordan Belfort (Leonardo DiCaprio), um corretor de títulos
em Wall Street que no final dos anos 80, começo dos 90, ficou milionário à
frente da empresa Stratton Oakmont, responsável por fraudes milionárias no
mercado de ações. O escândalo abalou Wall Street, Belfort acabou preso e, para
ter sua pena diminuída, entregou os colegas de empresa. O filme começa com
Belfort, aos 22 anos, ingressando numa corretora de Wall Street. Ele ganha um
mentor na figura de um dos sócios da firma, Mark Hanna (Matthew McConaughey),
que o ensina a aplicar as mais sórdidas estratégias para ganhar dinheiro
explorando investidores inocentes. Depois de seis meses, Belfort arruma um
sócio, Danny Porush (Jonah Hill), e resolve fundar sua própria corretora, a
Stratton Oakmont. À base de cocaína, consumida aos potes no próprio escritório,
Jordan e seus corretores ganham milhões, numa ascensão vertiginosa, assim como
será sua queda. E viva o American Dream! E por falar em sonho, reparem na atriz
inglesa Margot Robbie, que faz Naomi, segunda mulher de Belfort. Além de tudo,
ela ainda trabalha muito bem.
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