terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

“O Lobo de Wall Street” (“The Wolf of Wall Street”), dirigido por Martin Scorsese, é um filme bastante desagradável de assistir. É preciso estômago forte para ver, durante três horas, num ritmo alucinante, inúmeras cenas de orgias sexuais, consumo quase ininterrupto de drogas, diálogos verborrágicos e histéricos e uma verdadeira aula de como ganhar dinheiro enganando milhares de pessoas honestas. A história é baseada no livro de memórias de Jordan Belfort (Leonardo DiCaprio), um corretor de títulos em Wall Street que no final dos anos 80, começo dos 90, ficou milionário à frente da empresa Stratton Oakmont, responsável por fraudes milionárias no mercado de ações. O escândalo abalou Wall Street, Belfort acabou preso e, para ter sua pena diminuída, entregou os colegas de empresa. O filme começa com Belfort, aos 22 anos, ingressando numa corretora de Wall Street. Ele ganha um mentor na figura de um dos sócios da firma, Mark Hanna (Matthew McConaughey), que o ensina a aplicar as mais sórdidas estratégias para ganhar dinheiro explorando investidores inocentes. Depois de seis meses, Belfort arruma um sócio, Danny Porush (Jonah Hill), e resolve fundar sua própria corretora, a Stratton Oakmont. À base de cocaína, consumida aos potes no próprio escritório, Jordan e seus corretores ganham milhões, numa ascensão vertiginosa, assim como será sua queda. E viva o American Dream!  E por falar em sonho, reparem na atriz inglesa Margot Robbie, que faz Naomi, segunda mulher de Belfort. Além de tudo, ela ainda trabalha muito bem.                                     

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