Este é mais um aviso do que um comentário: não
assista “Heli”, drama
mexicano de 2012. A não ser que você curta os mais sórdidos tipos de
violência não apenas contra seres humanos, mas também contra animais. Tem
cachorro morto a tiros, outro estrangulado, cadáveres pendurados em ganchos,
enforcamento em passarelas de estrada, torturas com crianças assistindo e vai
por aí afora. Quando foi exibido no Festival de Cannes de 2013, muita gente
saiu da plateia horrorizada e revoltada com as cenas de violência. E não é que,
no mesmo festival, Amat Escalante recebeu o prêmio de Melhor Diretor por esse
filme? Não dá para entender. Aliás, dá sim, pois de um festival que premia com
a Palma de Ouro filmes execráveis como “Árvore da Vida” (2011) e “Tio Boonmee,
que pode recordar suas vidas passadas” (2010) pode se esperar qualquer absurdo.
Eu me recusei a continuar assistindo. Parei no meio com o estômago embrulhado.
Essa monumental excrescência só pode ter sido produzida para agradar
psicopatas, sádicos e maníacos. Não se engane com a singeleza da foto da capa do DVD. A menina tem 12 anos e vai se envolver com um soldado traficante. Depois disso tudo, vai querer assistir?
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