A comédia dramática chilena “Gloria”, de 2013, dirigida por
Sebastián Lelo, conta a história de uma mulher (a ótima
atriz Paulina Garcia) com 58 anos, separada há 12 e dois filhos adultos que não
moram mais com ela há tempos. Ela trabalha, mas fora do escritório é uma mulher
solitária. Para afugentar a solidão, ela frequenta bailes destinados ao pessoal
da terceira idade. Adora dançar. Não tem um parceiro fixo: dança com vários.
Até que conhece Rodolfo (Sérgio Hernández), um setentão também separado. Os
dois começam a namorar, passeiam, jantam juntos e, claro, acabam indo para a
cama. As cenas de sexo, várias, são bastante fortes em se tratando de pessoas
mais velhas, o que poucos filmes têm a coragem de mostrar. O relacionamento vai
se desgastar por culpa de Rodolfo, que não desgruda das duas filhas e da
ex-mulher. O filme é muito bom e tem momentos deliciosos, como a turma que, num
aniversário, canta “Águas de Março”. A cena em que Gloria se vinga de Rodolfo é
hilariante. Pelo papel de Gloria, Paulina Garcia conquistou o prêmio "Urso de Prata" de melhor
atriz no Festival de Berlim 2013.
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