“UM LUGAR BEM LONGE DAQUI” (“WHERE
THE CRAWDADS SING”), 2022, Estados Unidos, 2h05m, em
cartaz na Netflix, direção de Olivia Newman (“Minha Primeira Luta”), seguindo
roteiro de Lucy Alibar, baseado no romance homônimo escrito por Delia Owens. Trata-se
de uma mistura de drama, romance e suspense, começando pela misteriosa morte de
um rapaz de uma família conceituada da pequena cidade de Barkley Cove, na
Carolina do Norte. A jovem Kya Clark (Daisy Edgar-Jones), moradora de uma
cabana isolada numa zona de pântanos perto da cidade, é acusada e presa como
suspeita do suposto assassinato – pode ter sido acidente. A primeira parte da
história é dedicada às tristes lembranças de Kya sobre sua família. Por causa
de seu pai violento, a mãe e os três filhos homens fogiram de casa. Só ficou a pequena Kya,
que logo depois é abandonada pelo pai. Ela sobrevive sozinha, e quando tenta
socializar com a população do vilarejo é discriminada e até insultada como “A
garota fedida do brejo”. Sem conseguir uma vaga na escola, Kya cresce estudando
e desenhando insetos, conchas, borboletas, aves e outros pequenos espécimes que
vivem nos pântanos – a autora da história, além de escritora, é também zoóloga.
Mais tarde, Kya até consegue publicar alguns livros com essas ilustrações.
Adulta e bonita, Kya chama a atenção de dois jovens da cidade, seu amigo de
infância Tate Walker (Taylor John Smith) e o arrogante e violento Chase Andrews
(Harris Dickinson), este último a vítima do suposto homicídio. Kya é levada a
julgamento no tribunal da cidade, sendo defendida pelo advogado Tom Milton
(David Strathairn). A adaptação para o cinema foi muito bem feita e o resultado
final do filme é bastante satisfatório, não só pela história em si, mas também
pelo ótimo desempenho da atriz inglesa Daisy Edgar-Jones, de 26 anos, que ficou
conhecida por suas atuações em séries como “Normal People” e “War of the Worlds
– A Arte da Guerra”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário