“A AVALIAÇÃO” (“THE ASSESSMENT”), 2024,
em cartaz na Prime Vídeo, coprodução Inglaterra/EUA/Alemanha, 1h54m, direção de Fleur Fortune, seguindo roteiro assinado por Dave Thomas, John
Donnelly e Nell Garfath-Cox. Trata-se de uma ficção científica ambientada num
futuro, aparentemente, bem distante. Devido à escassez de recursos naturais e a
consequente falta de alimentos, o governo (não há menção a algum país)
instituiu um programa de controle de natalidade, obrigando os casais a ingerir
uma substância esterilizante a fim de controlar o crescimento populacional
desorganizado. Nesse país do futuro, as crianças são geradas fora do útero com
o material genético do casal. Para que isso aconteça é necessário que o casal
candidato seja submetido a uma rigorosa avaliação psicológica para saber se são
capazes de arcar com a responsabilidade da paternidade. Mia (Elizabeth Olsen) e
Aaryan (Himesh Patel) formam o casal escolhido para o teste. Eles são
enclausurados numa casa isolada à espera de Virgínia (Alicia Vikander), a
avaliadora responsável por aprovar ou não a pretensão do casal. Na verdade, Mia
e Aaryan são submetidos a um verdadeiro tormento psicológico durante uma semana
até o resultado final. Também estão no elenco Minnie Driver, Nicholas Pinnock, Malaya
Stern Takeda, Charlotte Ritchie, Benny Opoku-Arthur, Leah Harvey e Indira
Varma. Este foi o primeiro longa-metragem dirigido pela cineasta francesa Fleur
Fortune, mais conhecida como diretora de curtas e vídeos musicais. “A Avaliação” é um filme perturbador, pesado, repleto de situações no
mínimo aberrantes. Os personagens parecem sofrer de deficiência mental. Tudo é
muito maluco. Imagino até que os atores devem ter se esforçado para não rir em determinadas cenas. Resumo da ópera, um verdadeiro martírio para o espectador.
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