segunda-feira, 3 de março de 2025

“BASTION 36”, 2025, França, 2h4m, em cartaz na Netflix (que manteve o título original), direção de Olivier Marchal, que também escreveu o roteiro inspirado no livro “Flic Requiem”, de Michel Tourscher. A assinatura do cineasta Olivier Marchal é aval garantido para um bom filme policial de ação (leia no fim do comentário alguns filmes dirigidos por ele). Este “Bastion 36” não é dos seus melhores, mas mantém alguns aspectos do seu estilo, como muita pancadaria, violência extrema, perseguições eletrizantes e, principalmente, corrupção policial. A história é centrada no capitão Antoine Cerda (Victor Belmondo, neto do falecido ator Jean-Paul Belmondo), comandante da Brigada de Investigações de Paris. Perito em artes marciais, ele complementa seu salário participando de lutas clandestinas. Depois de uma delas, ele entra numa briga de rua e nocauteia dois homens. O caso chega ao conhecimento dos seus superiores, que resolvem transferi-lo para outra delegacia. Logo depois, dois de seus ex-colegas são assassinados, um outro ex-colega desaparece e sua namorada também policial sofre um atentado e fica em estado crítico. Por conta própria, Antoine começa a investigar para tentar descobrir quem são os responsáveis por tudo isso. Será que foi o crime organizado ou gente da própria polícia? Tudo será esclarecido no desfecho, mantendo o suspense e a atenção do espectador. Como disse no começo, não é o melhor de Marchal, nem muito menos o pior. Do diretor recomendo filmes como “36”, “Bronx”, “Pacto de Sangue”, “Carbono”, “MR-73”, “Overdose” e a série “Marselha em Perigo”.            

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