“O ASSASSINO DO CALENDÁRIO” (“DER
HEIMWEG”), 2024, Alemanha, 1h37m, em cartaz na Prime Vídeo, direção
de Adolfo J. Kolmerer, seguindo roteiro assinado por Susanne Schneider. A
história é baseada no livro “Walk Me Home”, best-seller escrito por
Sebastian Fitzek. Jules (Sabin Tambrea), atendente de um serviço telefônico de
apoio à segurança de mulheres solitárias a caminho de suas casas à noite e de madrugada, recebe a
ligação de uma mulher desesperada que diz estar sendo seguida pelo Assassino do
Calendário. Ela se identifica como Klara (Luise Heyer) que, depois ficaremos
sabendo, é esposa de Martin (Friedrich Mücke), um funcionário do alto escalão
do governo alemão prestes a ser nomeado secretário. Martin costuma agredir
Klara, além de colocá-la frequentemente em situações constrangedoras, como numa
ida a um clube exclusivo, onde ela é agredida e estuprada. Enquanto conversa
com Jules, Klara é perseguida por um homem misterioso cuja identidade só será
revelada ao espectador no desfecho. Confesso que não entendi grande parte da
história e a motivação dos personagens com relação às suas atitudes. A
fotografia, sombria e escura o tempo todo, também dificulta o entendimento e
torna o filme ainda mais desagradável. Isso mesmo, desagradável, angustiante e
incompreensível. Faço uma exceção à ótima atuação da jovem atriz Luise Heyer,
talvez o único ponto positivo desse suspense alemão. Não vou recomendar, ressaltando, porém, que
a democracia também faz parte do cinema: assiste quem quiser.
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