“AGENTE DAS SOMBRAS”
("BLACKLIGHT”), 2022, coprodução Estados Unidos/Austrália/China,
1h48m, em cartaz na Prime Vídeo, direção de Mark Williams, que também assina o
roteiro com a colaboração de Nick May. O ator irlandês Liam Neeson ficou mais
conhecido do público depois de interpretar o empresário Oskar Schindler em “A
Lista de Schindler” (1993). Continuou com prestígio depois de, já veterano,
atuar em filmes de ação, principalmente a trilogia de “Busca Implacável”, depois
do qual fez vários filmes de ação. Neste último “Agente das Sombras”, aos 70
anos (hoje está com 72), Neeson dá mostras de que não tem mais a vitalidade de
outrora para filmes do gênero. Está visivelmente alquebrado, sem a mobilidade
de quem precisa correr, dar socos e pontapés. Nesse filme, Neeson é Travis
Block, um agente do FBI prestes a se aposentar. Sob a supervisão direta de
Gabriel Robinson (Aidan Quinn), diretor do FBI, Travis sempre agiu nas sombras,
ajudando a salvar agentes em perigo ou com algum trauma de trabalho. A história
de “Agente das Sombras” começa com o assassinato de uma jovem militante
política que resolveu enfrentar o sistema, denunciando corrupção e a
participação do governo em planos para eliminar opositores políticos.
Resultado: acabou assassinada. O jovem agente Dusty Crame (Taylor John Smith),
revoltado com a morte da moça, decide procurar a jornalista investigativa Mira
Jones (Emmy Baver-Lampman) para denunciar uma tal Operation United como
responsável pela morte da jovem militante. Dusty também terá destino igual e
Travis acaba descobrindo que tudo é obra justamente do FBI, assim como o
desaparecimento de sua filha e de sua neta. Com a ajuda da jornalista, Travis
irá atrás dos responsáveis. Embora tenha algumas boas cenas de ação, “Agente
das Sombras” não é “aquele” filme que mereça uma recomendação entusiasmada, mas
também não chega a ser totalmente decepcionante.
segunda-feira, 23 de dezembro de 2024
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