“O HOMEM QUE AMAVA OS DISCOS
VOADORES” (“EL HOMBRE QUE AMABA A LOS PLATOS VOLADORES”), 2024,
Argentina, 1h47m, em cartaz na Netflix, direção de Diego Lerman, seguindo
roteiro assinado por Adrián Biniez. Na base da sátira bem-humorada, o filme
relembra os fatos reais que envolveram, em 1986, o jornalista e apresentador de
TV José Bernardo Kerzer, cujo nome artístico era José de Zer. Interpretado pelo
ator Leonardo Sbaraglia, o jornalista ficou famoso na Argentina depois que seu
programa alcançou picos de audiência ao explorar o tema “Não Estamos Sozinhos”.
Tudo começa quando José de Zer recebe uma dica de pauta nos pampas argentinos,
próximo ao vilarejo La Candelaria, na província de Córdoba. Aqui, os habitantes
descobrem um círculo perfeito desenhado na mata que mobilizou toda a população
do vilarejo. Enquanto cobre o evento misterioso, o jornalista tem a ideia de
explorar a hipótese de uma aeronave alienígena ter pousado naquele local,
lançando a teoria de que os alienígenas teriam visitado a Argentina. Com
entrevistas forjadas e encenações bizarras, o jornalista exibe várias
reportagens que alavancam a audiência de seu programa, transformando-o numa
celebridade nacional. Audiência que aumentaria ainda mais após um acidente
envolvendo o jornalista. Depois de assistir ao filme fiquei em dúvida se tudo
isso aconteceu mesmo ou o roteiro aumentou a dose. Em todo caso, vale a pena
assistir, pois trata-se de mais um ótimo e interessante filme argentino. Ainda
mais pela presença impecável de Leonardo Sbaraglia, ator de filmes como “Relatos
Selvagens”, “Puan”, “No Fim do Túnel” e “Plata Quemada”, entre outros clássicos.
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