MEA CULPA (o
mesmo título original), 2024, Estados Unidos, 120 minutos, em cartaz na Netflix,
roteiro e direção de Tyler Perry (“O Limite da Traição”, “O Homem do Jazz”). Trata-se
de um suspense com algumas pitadas de erotismo. Mea Harper (Kelly Rowland), uma conceituada
advogada criminalística de Chicago, é contratada para defender o artista
plástico Zyair Malloy (Trevante Rhodes), acusado de ter assassinado sua
namorada. Todos os indícios levam a crer que ele realmente é culpado, mas mesmo
assim Mea continua trabalhando em sua defesa. Enfrentando uma crise conjugal
com o marido Kal (Sean Sagar), Mea também entra em conflito com a família dele,
já que o irmão de Kal é o promotor que acusará o artista. É apenas mais uma
crise familiar na vida de Mea, já que sua sogra a detesta e sempre empurra o
filho para outra mulher. A história até que é interessante e melhora ainda mais
perto do desfecho, quando uma grande reviravolta acontece, revelando uma conspiração realmente inesperada e surpreendente. O filme foi feito para destacar o
talento da atriz Kelly Rowland, que nos anos 90 alcançou grande sucesso como
cantora do grupo “Destiny’s Child”. O restante do elenco é muito fraco. O pior
mesmo é o ator Trevante Rhodes, que atua parecendo estar anestesiado, talvez
pela quantidade de maconha consumida por seu personagem. Trocando em miúdos, vale
a pena assistir pela reviravolta bem bolada no desfecho. Fora isso, nada demais para
sugerir uma indicação entusiasmada.
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