quinta-feira, 19 de outubro de 2023

 

Da fonte inesgotável de histórias da Segunda Guerra Mundial chega mais uma: “A VOZ DA RESISTÊNCIA” (“BURNING AT BOTH ENDS”), 2022, Estados Unidos, 1h51m, em cartaz no Prime Vídeo, direção de Landon Johnson, que também assina o roteiro com Matthew Hill e Jonah M. Hirsch. Não se surpreenda se encontrar o mesmo filme com o título de “Sem Tempo a Perder” (“Resistance: 1942”). Não sei por que toda essa confusão, um verdadeiro samba do cinema doido. Vamos à história – que também não esclarecem se é baseada em fatos reais ou uma ficção, ou seja, mais um defeito. Em 1942, com a França ocupada pelos nazistas, um operador de rádio-amador transmite mensagens otimistas e motivacionais para a população de Paris. Tipo “Continuem lutando, Deus ajudará a nos libertar” etc. Os alemães não gostaram nada e acionaram a Gestapo para descobrir quem estava enviando as mensagens. O locutor é Jacques (Cary Elwes), que mora com a filha Juliet (Greer Grammer) e um casal de judeus, Agnes (Mira Furlan) e Bertrand (Judd Hirsch), escondidos em um sótão. O oficial alemão Klaus Jager (Sebastian Roché), chefe da Gestapo em Paris, resolveu investigar e chegar ao locutor misterioso que inflamava os franceses a lutar contra a ocupação nazista. Quando essa turma estava prestes a ser presa, entra na história Andre (Jason Patric), um milionário que, embora tenha ligações comerciais com os alemães, decide ajudar os fugitivos. Algumas cenas de suspense valorizam a história, como o jantar que Andre oferece a oficiais alemães e cuja comida e o serviço ficam a cargo dos seus protegidos. Na mesa, o papo é de estragar o apetite, com os oficiais alemães conversando sobre as experiências científicas com humanos para chegar à raça pura. De vomitar. Trocando em miúdos, o filme apresenta uma história interessante, que poderia render um filme mais emocionante e comovente. O resultado final, porém, é decepcionante.         

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