domingo, 22 de outubro de 2023

 

“CIDADE PERDIDA” (“THE LOST CITY”), 2022, Estados Unidos, 1h52m, em cartaz na Netflix, direção dos irmãos Aaron e Adam Nee, seguindo roteiro escrito por Oren Uziel e Dana Fox. Comédia romântica e de aventura com um elenco de primeira (Sandra Bullock, Channing Tatum, Daniel Radcliffe e Brad Pitt, este último numa rápida participação especial). A escritora Loretta Sage (Bullock), especialista em romances de aventura na linha Indiana Jones, é sequestrada durante o lançamento do seu último livro. O responsável pelo sequestro é o bilionário excêntrico Abigail Fairfax (Radcliffe), que acredita ser de verdade a cidade perdida descrita no romance e que oculta preciosos tesouros. O aspirante a ator e modelo Dash McMahon (Tatum), que aparece com destaque nas capas dos livros de Loretta, resolve ir atrás da escritora e tentar libertá-la do bilionário maluco. Para isso, junta-se a um ex-soldado mercenário (Brad Pitt). Realmente a tal cidade perdida existe e para lá vão o bilionário e sua gangue, além de Loretta e Dash. Mesmo que Bullock tente ser engraçada, seu personagem não passa de uma figura patética. Pior é Channing Tatum, cujo papel é de um herói aparentemente com deficiência mental – papel certo para um péssimo ator. Completam o elenco Da'Vine Joy Randolph, Patti Harrison, Stephen Lang e Oscar Nuñez. Os diálogos são lamentáveis, para não dizer ridículos. A não ser pelas cenas de ação com Brad Pitt, o restante não colabora em nada com algo perto do bom senso. Desta vez, Hollywood pisou na bola, com um filme que ofende nossa inteligência e não traz nada de emocionante ou engraçado, como se espera de um filme de aventura. Se Ibrahim Sued fosse vivo e crítico de cinema, escreveria “Bomba, Bomba, Bomba!”. Eu acrescentaria: “Nuclear”.         

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