“AMOR ESQUECIDO” (“ZNACHOR”), 2023,
Polônia, 2h20m, produção original e distribuição Netflix, direção de Michal
Gazda e roteiro assinado por Marcin Baczynski e Mariusz Kuczewski. O filme é um
remake de título homônimo realizado também pelo cinema polonês em 1982,
cuja história é baseada no romance “Znachor”, best seller escrito em
1937 por Tadeusz Dolega-Mostowicz. Trata-se de um drama beirando o dramalhão. O
conceituado cirurgião Rafal Wilczur (Leszek Lichota) é abandonado pela mulher,
que levou junto a filha de 4 anos, à qual ele era muito ligado. Ela foi morar
com o amante em uma casa na zona rural. Desesperado, Rafal sai à procura das
duas e à noite, numa viela, acaba sendo espancado por dois assaltantes. O
médico perde a memória e some do mapa. Seu corpo nunca foi achado. A história
dá um salto de 15 anos, chegando a um vilarejo do interior. Lá vive a filha do
médico, Marysia (Maria Kowalska, em sua estreia como atriz), agora moça e linda. Ela trabalha como
atendente em um bar de estrada decadente e frequentado pelos bêbados do lugar. O
conde Leszek Czynski (Ignacy Liss) vai pela primeira vez ao bar e se apaixona
por Marysia. Enquanto isso, por uma daquelas coincidências da vida literária, aparece no
vilarejo um tal de Antoni Kostra, o médico que perdeu a memória. Ao salvar a
vida de um garoto e curar o ombro de um idoso, ele começa a ficar famoso como
curandeiro. Ninguém imagina que ele é um médico renomado. Por causa do furto de
uma maleta com instrumentos médicos, Antoni é preso. Durante o julgamento,
inúmeras testemunhas aparecem para confirmar as suas curas. De qualquer forma,
fica a expectativa se a filha o reconhecerá e qual será o destino dos dois.
Tudo isso será esclarecido no final. Trocando em miúdos, “Amor Esquecido” é mais
um bom drama do cinema polonês, elaborado com muita competência. Recomendo.
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