“BRINCANDO DE DEUS” (“PLAYING
GOD”), 2021, Estados Unidos, 1h35m, em cartaz no Prime Vídeo,
roteiro e direção do jovem e talentoso cineasta Scott Brignac. Como cinéfilo amador, muitas vezes resolvo
arriscar e assistir a um filme sem muitas referências. De vez em quando faço uma
descoberta interessante e agradável. Foi o que aconteceu quando vi “Brincando de Deus”, um drama com pitadas de humor que me agradou
bastante. Resumindo, o filme começa apresentando dois jovens irmãos gêmeos vigaristas,
Rachel (Hannah Kasulka) e Micah (Luke Benward). Órfãos desde crianças, eles
cresceram praticando pequenos furtos e depois partiram para golpes mais
lucrativos. Chega o dia, porém, que os irmãos picaretas recebem a visita, não
muito gentil, de um poderoso mafioso – ou será agiota? -, um tal de Vaughn (Marc
Menchaca), a quem Micah deve uma grana preta. Caso contrário, a situação também
poderá ficar preta para os irmãos. A luz no fim do túnel é o bilionário Ben (Alan
Tudyk), que vive um período de luto por causa da morte da filha e fica obcecado
em cobrar Deus pela tragédia. Ao ingressar em uma igreja e promover um
escândalo, Ben acaba no noticiário, o que chama a atenção dos irmãos. Com a
colaboração de um velho amigo, Frank (Michael McKean), Rachel e Micah resolvem
dar um golpe no fragilizado bilionário. Golpe muito sujo aliás, pois, entre as
muitas enganações, inventam um Deus de carne e osso para conversar com Ben. Aí
a confusão está formada, prendendo a atenção do espectador até o final. Hannah
Kasulka, além de bonita, é ótima atriz, assim como seu colega de cena Luke
Benward, por sinal uma cópia do ator Jim Carrey quando moço. Garanto, o filme é
muito interessante, inteligente e delicioso de assistir. Não perca!
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