“MARIYA – O SÍMBOLO DE UMA
GUERRA” (“MARIYA. SPASTI MOSKVU”), 2022, Rússia, 1h51m, em
cartaz no Prime Vídeo, direção de Wera Michailowna Storoschewa, seguindo
roteiro assinado por Elena Rayskaya. Embora tenha pesquisado, não consegui saber
se a história, ambientada no início da Segunda Grande Guerra, é verídica ou
criada. A personagem central é Mariya Petrova (Mariya Lugovaya), jovem que
renuncia à sua fé e ao seu pai, um padre da Igreja Ortodoxa, para servir ao
exército soviético como membro da NKVD (Comissariado do Povo dos Assuntos
Internos). Ela é recrutada para uma difícil e perigosa missão: resgatar o ícone
milagroso da Virgem Maria em uma igreja localizada numa cidade ocupada pelo
exército alemão. A ordem veio diretamente do ditador Stalin, que consultou uma
vidente que o aconselhou a resgatar o ícone naquela tal cidade, afirmando que,
com a posse do objeto sagrado, salvaria Moscou da invasão nazista. Entusiasmada
por servir à sua pátria, Petrova enche-se de coragem e parte para a missão
quase suicida, recebendo a ajuda de alguns guerrilheiros e do padre Vladimir
(Arthur Smolianinove), da igreja que guarda o ícone milagroso. Além dos alemães,
Petrova tem de enfrentar o terrível inverno russo, muitas vezes sem água ou
comida. As cenas são de um realismo chocante, com muito suspense e cenas fortes
que retratam com competência a tragédia que o povo russo foi obrigado a viver
por causa das loucuras de Hitler. Fica aqui minha dúvida se Mariya Petrova
existiu mesmo ou foi fruto de invenção do roteiro. De qualquer forma, trata-se
de uma heroína criada para enaltecer a coragem do povo russo. Recomendo.
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