“OS MUITOS SANTOS DE NEWARK:
UMA HISTÓRIA SOPRANO” (“THE MANY SAINTS OF NEWARK”),
2021, Estados Unidos, 2h03m, em cartaz na Amazon Prime, direção de Alan Taylor
(“Game of Thrones”, “O Exterminador do Futuro: Gênesis”), seguindo roteiro
assinado por Davi Chase e Lawrence Konner. Todo mundo se lembra da “Família Soprano”,
série premiadíssima e que teve uma grande audiência entre 1999 e 2007. O
personagem central da série, Tony Soprano, foi interpretado por James Gandolfini,
que morreu em 2013. “Os Muitos Santos...” mostra como foi a infância e a
juventude de Tony Soprano (Michael Gandolfini, o filho de James estreando no
cinema). O filme destaca a família de mafiosos Moltisanti e a influência que
tiveram sobre o jovem Tony, desde o patriarca e grande chefão “Hollywood” Dick
Moltisanti (Ray Liotta), o pai Johnny Boy Soprano (Jon Bernthal) e,
principalmente, o tio Dickie Moltisanti (Alessandro Nivola), além da mãe Livia Soprano
(Vera Farmiga). Sob toda essa influência, Tony cresceu na base de fazer
pilantragem, roubando provas do colégio, liderando uma banca de apostas para os
estudantes e roubando um trailer de sorvete. Meio caminho andado para ingressar
mais tarde no comando da máfia com a Família Soprano. Destaco ainda a presença,
no elenco, da ótima atriz italiana Michela De Rossi como a fogosa viúva do
chefão Dick Moltisanti e amante do tio Dickie e de um negro inimigo da família.
O filme é ambientado a partir de 1967 e o pano de fundo são os conflitos entre
gangues de negros e mafiosos italianos. Além da boa história e do ótimo elenco, destaco também a saborosa trilha sonora, incluindo, só para citar alguns, Frank Sinatra, Stevie Wonder, John Coltrane, The Rolling Stones, James Brown, Dionne Warwick e Jackson 5, sem contar algumas árias de óperas italianas. Uma delícia para os ouvidos. Eu achei o filme muito bom, melhor
ainda por mostrar as raízes da série Família Soprano.
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