domingo, 6 de novembro de 2022

 

“A HORA DO DESESPERO” (“THE DESPERATE HOUR”), 2021, Estados Unidos, em cartaz na Amazon Prime Video, 1h24m, direção do cineasta australiano Phillip Noyce, seguindo roteiro assinado por Chris Sparling. Trata-se de um suspense com praticamente um único personagem em cena do começo ao fim, Amy Carr (Naomi Watts), uma mulher que recentemente ficou viúva. Ela acorda os filhos, a pequena Emily (Sierra Maltby) e o adolescente Noah (Colton Gobbo), e sai para sua corrida matinal. Claro, com os fones de ouvido ligados no celular. E não para ouvir música, mas para fazer chamadas telefônicas e escrever mensagens de texto. Correndo, imaginem. De repente ela recebe a notícia de que uma das escolas da cidade está sendo alvo de um atirador. Aí começa de verdade o desespero da mulher, primeiro querendo saber se a escola é a mesma dos seus filhos. De tão atordoada, Amy perde o senso de direção e acaba literalmente perdida no meio de uma floresta. E dá-lhe mensagens e telefonemas até o desfecho. Lançado no Festival de Toronto 2021, o filme dividiu a opinião dos críticos. Só houve unanimidade nos elogios ao desempenho da veterana atriz Naomi Watts, que realmente carrega o filme nas costas. Resumo da ópera: fico em dúvida em afirmar se a “A Hora do Desespero” é só da mãe em questão ou então dos espectadores que ficaram em frente da tela aguentando suas irritantes conversas e chamadas pelo celular. Ao invés de entreter, o filme realmente irrita.     

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