“RESPECT: A HISTÓRIA DE
ARETHA FRANKLIN” (“RESPECT”), 2021, coprodução Estados Unidos/Canadá, 2h26m,
direção de Liesl Tommy (é o seu primeiro longa-metragem), seguindo roteiro
assinado por Callie Khouri, disponível na plataforma Amazon Prime. Trata-se da
cinebiografia da cantora Aretha Franklin (1942-2018), famosa como a Rainha do
Soul. Durante sua carreira, vendeu mais de 75 milhões de discos no mundo
inteiro, ganhou 18 prêmios Grammy e foi a primeira mulher a entrar para o Rock
and Roll Hall of Fame. Também participou do ativismo pelos direitos civis dos
negros. Aretha começou a cantar ainda menina no coral da Igreja Batista da qual
seu pai era o reverendo. “Respect” (título de uma canção lançada por Aretha em
1967, considerada o seu maior hit) é um filme muito musical, apresentando nada
menos do que 17 clássicos da cantora, mas não esconde os dramas de sua vida
particular, como abuso sexual que sofreu quando era criança, o fracasso de seu primeiro
casamento – o marido a espancava –, o vício em álcool e o tumultuado
relacionamento com empresários e com a família, principalmente o pai centralizador
que queria que ela cantasse apenas músicas gospel. A própria Aretha, antes de
morrer, escolheu para interpretá-la no filme a cantora e atriz Jennifer Hudson,
de 40 anos, que já havia conquistado o Globo de Ouro e o Oscar de Melhor Atriz
Coadjuvante/secundária em 2007 por sua atuação em “Dreamgirls”. Como Aretha,
Jennifer realmente dá um show, não só interpretando como também cantando ela
mesmo todas as músicas. E que vozeirão. Estranhei que Jennifer e o próprio
filme não tenham sido indicados ao Oscar. Mistérios! Além de Jennifer, estão no
elenco Forest Whitaker (ótimo, como sempre), Marlon Wayans, Mary J. Blige,
Audra McDonald e Albert Jones. FILMAÇO com letras maiúsculas!
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