segunda-feira, 1 de novembro de 2021

 

“DREAMLAND – SONHOS E ILUSÕES” (“DREAMLAND”), 2020, Estados Unidos, 1h38m, distribuição Amazon Prime, direção de Milers Joris-Peyrafitte, seguindo roteiro de Nicolaas Zwart. Estamos em 1934, em plena fase da Grande Depressão. O jovem Eugene Evans (Finn Cole) vive com o padrasto George (Travis Fimmel), com a mãe Olivia (Kerry Condon) e com a irmã pequena Phoebe (Darby Camp) numa pequena fazenda no interior do Texas. A família vive endividada, à beira da falência. Para tentar solucionar o problema, Eugene sonha em capturar uma assaltante de bancos procurada pela polícia e cuja captura renderá US$ 10 mil a quem conseguir. A assaltante é Allison Wells (Margot Robbie), que costumava praticar seus delitos com um parceiro e namorado. Uma espécie de Bonnie e Clyde. Só que o Clyde ficou para trás depois de ser morto durante um tiroteio com a polícia. Ferida com um tiro na perna, Bonnie, ou melhor, Allison, acabou se escondendo num celeiro, justamente o da fazenda de Eugene. Claro que o rapaz descobre a moça e, ao invés de entregá-la para a polícia e receber a recompensa, cuida do ferimento dela, a esconde no celeiro e, para piorar a situação, ainda se apaixona por ela. Cego por essa paixão inesperada, Eugene rouba um carro para fugir com Allison e ainda a ajuda a assaltar um banco. Com a polícia em seu encalço, incluindo o padrasto, que é vice-xerife, Eugene tentará chegar ao México com Allison. A história é narrada em off pela irmã de Eugene já adulta (Lola Kirke, que não aparece), o que sugere que os fatos apresentados pelo roteiro podem ser verídicos – não encontrei referências a respeito. Se há um bom motivo para assistir a esse drama, este é a atriz australiana Margot Robbie, que além de competente é linda de morrer, talvez a mais bela atriz do cinema atual, um misto de Sophia Loren e Ingrid Bergman. Sem contar um bônus especial: ela aparece nua numa bela cena erótica. Não que Margot seja o único motivo para assistir “Dreamland”. A história também é legal, o elenco é ótimo, assim como a fotografia e a recriação de época. Pode assistir sem medo de ser feliz, mesmo porque a felicidade vem com a bela atriz – até rimou.            

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