“AS LEIS DA FRONTEIRA”
(“LAS LEYES DE LA FRONTERA”), 2021, Espanha, 2h10m, direção de Daniel Monzón (“Cela
211”, “Yucatán”), seguindo roteiro de Jorge Guerricaechevarría. Trata-se de uma
adaptação do romance homônimo escrito por Javier Cercas em 2012, lançado no
Brasil pela Editora Biblioteca Azul em 2013. Definir o filme como um gênero único é difícil, pois a
história mistura drama, filme de ação, romance, sexo, drogas, suspense e policial, tudo
junto e misturado, mas elaborado de forma competente no roteiro. O cenário é a
cidade de Girona, na região da Catalunha, e o ano é 1978. A história é centrada
no jovem Nacho (Marcos Ruiz), um estudante tímido que é azucrinado (o termo
bullying ainda não era utilizado) pelos colegas pelo fato de usar óculos. Seu
apelido era “Oclitos”. Até que um dia, em um salão de jogos, ele conhece Zarco
(Chechu Salgado) e sua namorada Tere (Begoña Vargas). Zarco chefia uma gangue
de delinquentes que costuma praticar assaltos em pequenos comércios da cidade.
Nacho participa de um deles e acaba gostando da aventura, além do fato de estar
apaixonado por Tere. Zarco, porém, começa a planejar assaltos mais ousados,
principalmente a farmácias e bancos. Diante de tal quadro, a polícia aperta o
cerco, o que garante boas cenas de perseguição e tiroteios. Vamos ficar por
aqui para não estragar as surpresas do final. O filme estreou durante a programação oficial do 69º Festival
Internacional de Cinema de San Sebastíán, em setembro de 2021 e acaba de chegar
à Netflix, podendo ser considerado, sem dúvida, como um dos melhores
lançamentos da plataforma este ano.
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