segunda-feira, 7 de junho de 2021

 

“DOCE VIRGÍNIA” (“SWEET VIRGINIA”), 2017, coprodução Canadá/Estados Unidos, disponível na plataforma Netflix, 1h45m, direção de Jamie M. Dagg, seguindo roteiro escrito pelos irmãos Benjamin e Paul China. Uma grata surpresa do cinema independente este suspense policial neo-noir ambientado numa pequena cidade do Alasca. Começa o filme e três homens são assassinados a sangue-frio numa lanchonete. O espectador já sabe quem é o assassino e logo descobre também que ele agiu a mando da esposa de um deles, Lila (Imogen Poots). Ou seja, o roteiro não esconde os segredos da história, o que é inovador em termos de um filme de suspense. Também não esconde o fato de que Bernie (Rosemarie DeWitt), uma das viúvas, vive um caso extraconjugal com Sam Rossi (Jon Bernthal), um ex-astro dos rodeios que é dono de um motel, o “Sweet Virginia” do título. Pois é aqui que o assassino, Elwood (Christopher Abot), está hospedado. Ao mesmo tempo em que a população da pequena cidade lamenta a perda de três de seus destacados cidadãos, Elwood engata uma amizade com Rossi, enquanto espera que Lila arranje o dinheiro para pagá-lo. Não demora muito para que Elwood revele sua personalidade psicótica, o que garante boas sequências de suspense e violência. Este é o segundo longa-metragem escrito e dirigido por Dagg – o primeiro foi “River”, de 2015. “Doce Virgínia” vem comprovar sua competência, pois é um filme muito interessante que merece ser recomendado. Um thriller de primeira.     

                               

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