“DOCE
VIRGÍNIA” (“SWEET VIRGINIA”), 2017, coprodução Canadá/Estados Unidos,
disponível na plataforma Netflix, 1h45m, direção de Jamie M. Dagg, seguindo roteiro
escrito pelos irmãos Benjamin e Paul China. Uma grata surpresa do cinema
independente este suspense policial neo-noir ambientado numa pequena
cidade do Alasca. Começa o filme e três homens são assassinados a sangue-frio
numa lanchonete. O espectador já sabe quem é o assassino e logo descobre também que
ele agiu a mando da esposa de um deles, Lila (Imogen Poots). Ou seja, o roteiro
não esconde os segredos da história, o que é inovador em termos de um filme de
suspense. Também não esconde o fato de que Bernie (Rosemarie DeWitt), uma das
viúvas, vive um caso extraconjugal com Sam Rossi (Jon Bernthal), um ex-astro
dos rodeios que é dono de um motel, o “Sweet Virginia” do título. Pois é aqui que
o assassino, Elwood (Christopher Abot), está hospedado. Ao mesmo tempo em que a
população da pequena cidade lamenta a perda de três de seus destacados cidadãos,
Elwood engata uma amizade com Rossi, enquanto espera que Lila arranje o
dinheiro para pagá-lo. Não demora muito para que Elwood revele sua personalidade
psicótica, o que garante boas sequências de suspense e violência. Este é o segundo longa-metragem
escrito e dirigido por Dagg – o primeiro foi “River”, de 2015. “Doce Virgínia”
vem comprovar sua competência, pois é um filme muito interessante que merece
ser recomendado. Um thriller de primeira.
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