“NOITE
NO PARAÍSO” (“NAK WON EUÍ BAM”), 2020, Coréia do Sul, 2h11m, roteiro e direção
de Park Hoon-Jung. Não é de hoje que o cinema sul-coreano tem se destacado no
cenário internacional, atingindo seu auge com as premiações de “Parasita”, como
o Oscar de Melhor Filme em 2020 e a Palma de Ouro em Cannes (2019), entre
tantas outras pelo mundo afora. Há muito tempo que venho admirando os filmes
sul-coreanos, principalmente os de ação. Por isso, não foi nenhuma surpresa ter
gostado tanto de “Noite do Paraíso”, recém-chegado à plataforma Netflix. É uma
história de gângsters, de honra e vingança. O personagem principal é Park
Tae-Goo (Tae-Goo Um), integrante da gangue chefiada por Yang (Park Ho-San), concorrente
no crime com a mais poderosa família mafiosa de Seul. As duas gangues viviam um
período de trégua, mas não por muito tempo. Depois que sua irmã e sua sobrinha
são mortos em um atentado, Park vai atrás do responsável, justamente o chefão
da gangue rival. Depois disso, ele se esconde numa fazenda na remota ilha de
Jeju, situada entre a Coreia do Sul, China e Japão. É lá que ele conhece Jae-Yeon
(Jeon Yeo-Been), uma jovem problemática que sofre de uma doença terminal e que
será a companheira do gângster fugitivo até o final do filme. “Noite no Paraíso”
é um filme de muita ação e violência explícita, mas tem seus momentos de
calmaria em cenas que poderiam ser descartadas para não alongar tanto a
duração. De qualquer forma, é mais um filme de ação sul-coreano de muita
qualidade. O filme estreou na programação oficial da 77ª edição do Festival de
Cinema de Veneza, recebendo muitos elogios da crítica especializada e do
público. Na avaliação do rigoroso site Rotten Tomatoes, o filme recebeu 71% de aprovação,
índice muito difícil de se atingir. Resumo da ópera: "Noite no Paraíso" é um filme eletrizante. Vale a pena!
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