segunda-feira, 12 de abril de 2021

“NOITE NO PARAÍSO” (“NAK WON EUÍ BAM”), 2020, Coréia do Sul, 2h11m, roteiro e direção de Park Hoon-Jung. Não é de hoje que o cinema sul-coreano tem se destacado no cenário internacional, atingindo seu auge com as premiações de “Parasita”, como o Oscar de Melhor Filme em 2020 e a Palma de Ouro em Cannes (2019), entre tantas outras pelo mundo afora. Há muito tempo que venho admirando os filmes sul-coreanos, principalmente os de ação. Por isso, não foi nenhuma surpresa ter gostado tanto de “Noite do Paraíso”, recém-chegado à plataforma Netflix. É uma história de gângsters, de honra e vingança. O personagem principal é Park Tae-Goo (Tae-Goo Um), integrante da gangue chefiada por Yang (Park Ho-San), concorrente no crime com a mais poderosa família mafiosa de Seul. As duas gangues viviam um período de trégua, mas não por muito tempo. Depois que sua irmã e sua sobrinha são mortos em um atentado, Park vai atrás do responsável, justamente o chefão da gangue rival. Depois disso, ele se esconde numa fazenda na remota ilha de Jeju, situada entre a Coreia do Sul, China e Japão. É lá que ele conhece Jae-Yeon (Jeon Yeo-Been), uma jovem problemática que sofre de uma doença terminal e que será a companheira do gângster fugitivo até o final do filme. “Noite no Paraíso” é um filme de muita ação e violência explícita, mas tem seus momentos de calmaria em cenas que poderiam ser descartadas para não alongar tanto a duração. De qualquer forma, é mais um filme de ação sul-coreano de muita qualidade. O filme estreou na programação oficial da 77ª edição do Festival de Cinema de Veneza, recebendo muitos elogios da crítica especializada e do público. Na avaliação do rigoroso site Rotten Tomatoes, o filme recebeu 71% de aprovação, índice muito difícil de se atingir. Resumo da ópera: "Noite no Paraíso" é um filme eletrizante. Vale a pena!                            

        

       

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