quarta-feira, 4 de novembro de 2020

 

Sabe aquelas comédias juvenis tipo “American Pie”, com muita baixaria, palavrões e aquele humor escatológico? Pois é, tudo isso está em “NÃO VAI DAR” (“BLOCKERS”), 2018, Estados Unidos, 1h42m, disponível na plataforma Netflix. A única diferença está no fato do diretor ser uma mulher, no caso Kay Cannon, mais conhecida até agora como roteirista. Aliás, o roteiro foi escrito por uma equipe: Jon Hurwitz, Brian Kehoe, Jim Kehoe, Eben Russell e Hayden Scholossberg. Tanta gente para um resultado tão pífio. O filme acompanha três adolescentes amigas de infância que decidem, num pacto secreto, perderem a virgindade na noite do baile de formatura. Os respectivos pais, sem querer, descobrem num computador de uma delas os termos do pacto e ficam totalmente enlouquecidos. Só que o baile já tinha começado. Eles saem correndo em busca das donzelas, enfrentando um turbilhão de situações desastrosas, incluindo um acidente de carro no caminho. Enfim, entrando na madrugada eles tentarão evitar que suas filhas percam a “pureza”. Como escrevi no começo, tudo o que acontece no filme é baseado na baixaria. O pano de fundo é o sexo, só se fala nisso, com diálogos recheados de palavrões, termos chulos e frases de duplo sentido, além de cenas no mínimo repugnantes, como o nu frontal de um homem de meia idade, jorros de vômito e até ingestão de bebida pelo ânus, além de muito álcool e drogas. Quer mais? Então assista. Anote o elenco: o péssimo John Cena, Leslie Mann (a única que se salva), Ike Barinholtz, Kathryn Newton, Gina Gershon, Gary Cole, Geraldine Viswanathan e Gideon Adlon, só para citar os mais conhecidos. Desde a tradução do título para o português (“Não vai Dar”), tudo no filme é apelação generalizada. Tudo bem, tem gente que gosta. Mas avisa quem amigo é: se você tem algo parecido com inteligência, fuja a galope!       

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