“SOMBRA LUNAR” (“IN THE SHADOW
OF THE MOON”), 2019, EUA, produção Netflix (a estreia mundial aconteceu dia 27 de
setembro de 2019), 1h55, direção de Jim Mickle, roteiro assinado por Geoffrey
Tock e Gregory Weidman – sempre dou nome aos “bois”, pois se não gostarem do
filme podem xingá-los à vontade. Brincadeiras à parte, vamos ao comentário. Trata-se
de uma ficção científica, embora no início, meio e quase até o fim pareça um filme
policial, o que me prendeu a atenção, pois não sou muito chegado ao gênero
ficção científica. O filme começa num futuro não muito distante, mostrando a
cidade da Filadélfia (Pensilvânia) completamente destruída. A história volta
até 1988, na mesma cidade, onde ocorrem três mortes misteriosas – um cozinheiro,
uma motorista de ônibus e um pianista, todos sangrando pelos olhos, pela boca,
pelos ouvidos e pelo nariz. Com um detalhe: dois furinhos na nuca. Os policiais
Thomas Lockhart (Boyd Holbrook) e Holt (Michael C. Hall) ficam encarregados de
desvendar todo esse mistério. Para (tentar) explicar o que aconteceu, os
roteiristas inventaram uma trama bastante complicada, utilizando uma serial
killer (a morenaça Cleopatra Coleman), que aparece e desaparece, além de
viagens no tempo e um cientista indiano (ou paquistanês) totalmente maluco. A assassina vai e volta no tempo a cada 9 anos, de acordo com
as fases da lua. E os policiais sempre no seu encalço, durante 27 anos. Esperei
com curiosidade pelo desfecho, que certamente explicaria toda essa misteriosa
história. Realmente, explicou, mas não entendi nada. Talvez um cientista possa decifrar,
quem sabe um Nobel de Física. Repito, o filme só me prendeu até o fim porque
parecia um filme policial. Na verdade, trata-se apenas de caso de polícia... Tente
assistir, e depois veja se não tenho razão.
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