“JOHN WICK 3 – PARABELLUM” (“JOHN
WICK: CHAPTER 3 – PARABELLUM”), 2019, EUA, 2h12m, direção de
Chad Stahelski (o mesmo dos dois primeiros – “De Volta ao Jogo” e “Um Novo Dia
para Matar”). Como nos dois primeiros filmes da série, “Parabellum” capricha
nas cenas de ação. A história é fantasiosa e mirabolante demais, mas para quem
curte filmes de ação, pouco importa. O que vale mesmo são as pancadarias,
sangue jorrando, perseguições, tiros e muita ação. Neste terceiro filme da
série, John Wick (Keanu Reeves) é condenado à morte e caçado por criminosos
contratados pela Alta Cúpula, depois de ter assassinado – no filme anterior –
um chefão da máfia que estava hospedado no Hotel Continental, pertencente à
organização. A recompensa é de US$14 milhões, o que atrai um grande contingente
de assassinos. Mas John Wick é John Wick, mestre em artes marciais, exímio
atirador e praticamente imortal. Keanu Reeves está visivelmente pesado para as
lutas corpo a corpo, sendo substituído por um dublê - dá para ver nitidamente que não é ele. O filme é mentiroso, como
os de James Bond. Para se ter uma ideia, depois de várias lutas no Marrocos e ser
obrigado a atravessar o deserto a pé, ele chega a um oásis com o terno e o nó
da gravata impecáveis. Há algumas outras cenas de humor, o que deixa o filme
ainda mais agradável de assistir. Dizem que será o último da série, mas não
acredito. Afinal, seu lançamento mundial rendeu US$ 319 milhões, o que significa
um grande sucesso de bilheteria. Além de Reeves, completam o elenco Halle
Berry, Laurence Fishburne, Mark Dacascos, Asia Kate Dillon, Lance Reddic, Ian
McShane e Anjelica Huston. Resumo da ópera: “Parabellum” é uma grande bobagem,
mas uma bobagem bastante divertida. Informação adicional: “Parabellum” vem de
uma frase do latim: “Si Vis Pacem Para Bellum” (“Se Você quer Paz, Prepare-se
para a Guerra”). Meu blog também é cultura.
Nenhum comentário:
Postar um comentário