terça-feira, 11 de setembro de 2018


“GOTTI – UM VERDADEIRO PADRINHO AMERICANO” (“Gotti: In the Shadow of My Father”), 2018, EUA, direção do ator e diretor Kevin Connally (é o seu terceiro longa-metragem, depois de “Nada a Perder, 2007, e “Minha Querida Primeira-Dama”, 2016), com roteiro de Lem Dobbs e Leo Rossi. O filme é baseado em fatos reais, ou seja, a vida do chefão mafioso John Gotti (John Travolta), que comandou a famosa Família Gambino em Nova Iorque durante as décadas de 60, 70 e 80, “trabalhando” com extorsão, prostituição, tráfico de drogas e casas de jogos clandestinas. Resumindo: um poderoso chefão. A trajetória de Gotti, desde delinquente jovem e pobre, até assumir o comando da organização criminosa, o relacionamento com a família e a esposa Victoria (Kelly Preston, sua esposa na vida real) e, principalmente, com o filho mais velho, John Gotti Jr. (Spencer LoFranco), que se tornaria também um mafioso, culminando com sua prisão pelo FBI no início dos anos 90. O resto é história, que você poderá conhecer com mais detalhes assistindo a “Gotti”. Depois que estreou nos cinemas dos EUA em junho de 2018, o filme recebeu muitas críticas desfavoráveis, com as quais não concordo. Claro que não se compara ao fabuloso “Os Bons Companheiros” (“Goodfellas”), de Martin Scorsese, para mim o melhor filme de Máfia já feito por Hollywood depois do “O Poderoso Chefão”. E “Gotti” tem um trunfo a mais: o excelente desempenho de Travolta, com cheiro forte de Oscar 2019. Claro, pode ser que eu me engane (como sempre). Outro destaque é o recurso utilizado pelo diretor Connally em reproduzir imagens de programas jornalísticos da época, com vários depoimentos de admiradores de Gotti, tornando o filme ainda mais realista e verossímil. Como é possível constatar, o poderoso mafioso era endeusado pelo povão, apesar de ser um criminoso sanguinário, condenado por pelo menos 5 homicídios.                                              

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