“GOTTI
– UM VERDADEIRO PADRINHO AMERICANO” (“Gotti: In the Shadow of My Father”), 2018,
EUA, direção do ator e diretor Kevin Connally (é o seu terceiro longa-metragem,
depois de “Nada a Perder, 2007, e “Minha Querida Primeira-Dama”, 2016), com
roteiro de Lem Dobbs e Leo Rossi. O filme é baseado em fatos reais, ou seja, a
vida do chefão mafioso John Gotti (John Travolta), que comandou a famosa
Família Gambino em Nova Iorque durante as décadas de 60, 70 e 80, “trabalhando”
com extorsão, prostituição, tráfico de drogas e casas de jogos clandestinas. Resumindo:
um poderoso chefão. A trajetória de Gotti, desde delinquente jovem e pobre, até
assumir o comando da organização criminosa, o relacionamento com a família e a
esposa Victoria (Kelly Preston, sua esposa na vida real) e, principalmente, com
o filho mais velho, John Gotti Jr. (Spencer LoFranco), que se tornaria também
um mafioso, culminando com sua prisão pelo FBI no início dos anos 90. O resto é
história, que você poderá conhecer com mais detalhes assistindo a “Gotti”. Depois
que estreou nos cinemas dos EUA em junho de 2018, o filme recebeu muitas
críticas desfavoráveis, com as quais não concordo. Claro que não se compara ao fabuloso
“Os Bons Companheiros” (“Goodfellas”), de Martin Scorsese, para mim o melhor
filme de Máfia já feito por Hollywood depois do “O Poderoso Chefão”. E “Gotti”
tem um trunfo a mais: o excelente desempenho de Travolta, com cheiro forte de
Oscar 2019. Claro, pode ser que eu me engane (como sempre). Outro destaque é o recurso utilizado pelo diretor Connally em reproduzir imagens de programas jornalísticos da época, com vários depoimentos de
admiradores de Gotti, tornando o filme ainda mais realista e verossímil. Como é
possível constatar, o poderoso mafioso era endeusado pelo povão, apesar de ser
um criminoso sanguinário, condenado por pelo menos 5 homicídios.
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