“EUTANÁSIA” (“Armomurhaaja” – pesquisei a tradução
literal: “A Graça de Assassino"), 2017, Finlândia, roteiro
e direção de Teemu Nikki. Trata-se de
uma comédia de humor negro centrada num mecânico de meia-idade, Veijo Haukka
(Matti Onnismaa), que utiliza as dependências de sua oficina para sacrificar
animais domésticos. As pessoas levam seus bichinhos para Veijo porque ele cobra
o “serviço” muito mais barato do que a veterinária do vilarejo. Ele utiliza dois
métodos: um tiro na cabeça do animal ou asfixia por gás. O solitário e esquisito
Veijo é metido a psicólogo de bichos. Ele analisa cada um deles antes de sacrificá-lo
e diz se ele foi feliz ou não, bem tratado ou não. Em meio a esse trabalho,
Veijo faz visitas ao pai que está para morrer e encontra tempo para ter um caso
com a enfermeira do hospital, uma jovem completamente biruta. Além disso, o
filme ainda destaca um grupo de alienados neonazistas que se intitulam “matadores
de negros”. Que fique claro que a matança dos animais não é explícita, mas
apenas sugerida. Mesmo assim, não é nada agradável imaginar o que acontece. Na verdade,
o filme é mórbido demais, desagradável de assistir. Mesmo assim, depois de
estrear no Festival de Toronto 2017, venceu os prêmios de Melhor Roteiro e
Melhor Música no Jussi 2018, o Oscar finlandês, onde também foi indicado como
Melhor Filme, Melhor Diretor e Melhor Atriz Coadjuvante. Aqui no Brasil, foi exibido
na programação da 41ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, em outubro
de 2017. Só para espectadores com estômago forte.
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