sábado, 11 de agosto de 2018


“EUTANÁSIA” (“Armomurhaaja” – pesquisei a tradução literal: “A Graça de Assassino"), 2017, Finlândia, roteiro e direção de Teemu Nikki.  Trata-se de uma comédia de humor negro centrada num mecânico de meia-idade, Veijo Haukka (Matti Onnismaa), que utiliza as dependências de sua oficina para sacrificar animais domésticos. As pessoas levam seus bichinhos para Veijo porque ele cobra o “serviço” muito mais barato do que a veterinária do vilarejo. Ele utiliza dois métodos: um tiro na cabeça do animal ou asfixia por gás. O solitário e esquisito Veijo é metido a psicólogo de bichos. Ele analisa cada um deles antes de sacrificá-lo e diz se ele foi feliz ou não, bem tratado ou não. Em meio a esse trabalho, Veijo faz visitas ao pai que está para morrer e encontra tempo para ter um caso com a enfermeira do hospital, uma jovem completamente biruta. Além disso, o filme ainda destaca um grupo de alienados neonazistas que se intitulam “matadores de negros”. Que fique claro que a matança dos animais não é explícita, mas apenas sugerida. Mesmo assim, não é nada agradável imaginar o que acontece. Na verdade, o filme é mórbido demais, desagradável de assistir. Mesmo assim, depois de estrear no Festival de Toronto 2017, venceu os prêmios de Melhor Roteiro e Melhor Música no Jussi 2018, o Oscar finlandês, onde também foi indicado como Melhor Filme, Melhor Diretor e Melhor Atriz Coadjuvante. Aqui no Brasil, foi exibido na programação da 41ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, em outubro de 2017. Só para espectadores com estômago forte.                                                            


Nenhum comentário: