sábado, 28 de julho de 2018


“SUBMERSÃO” (“Submergence”), 2017, EUA, direção de Win Wenders, com roteiro de Erin Dignam, que se baseou, para escrevê-lo, no livro homônimo escrito pelo autor inglês J. M. Ledgard. É uma história de amor, reunindo como personagens principais a pesquisadora oceanográfica Danielle Flinders (a atriz sueca Alicia Vikander) e o agente secreto britânico James Moore (o ator escocês James McAvoy). Antes de suas respectivas missões – ela no Ártico, para estudar as profundezas do oceano e ele num trabalho de espionagem na Somália -, eles se conhecem num hotel à beira-mar e durante dias conversam, vão para a cama e, por fim, claro, se apaixonam perdidamente. Depois que eles se separam para cumprir suas respectivas missões, o filme praticamente se divide em dois, alternando-se entre as atividades dela no Ártico e a prisão de Moore logo que ele chega à Somália. Jihadistas africanos resolvem torturá-lo de forma cruel, mantendo-o na prisão na pior condição possível. O único elo entre os dois amantes é o mar, uma forçada de barra do autor da história. O cultuado diretor alemão Win Wenders, de “Paris, Texas” e “Asas do Desejo”, seus dois melhores filmes, ficou devendo desta vez. E não sou apenas eu que está dizendo isso. Quando o filme estreou, no Festival Internacional de Cinema de Toronto/2017, os críticos especializados também não gostaram.                                                                 


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