“SUBMERSÃO” (“Submergence”), 2017, EUA, direção de Win Wenders, com roteiro de Erin
Dignam, que se baseou, para escrevê-lo, no livro homônimo escrito pelo autor
inglês J. M. Ledgard. É uma história de amor, reunindo como personagens
principais a pesquisadora oceanográfica Danielle Flinders (a atriz sueca Alicia
Vikander) e o agente secreto britânico James Moore (o ator escocês James
McAvoy). Antes de suas respectivas missões – ela no Ártico, para estudar as
profundezas do oceano e ele num trabalho de espionagem na Somália -, eles se conhecem
num hotel à beira-mar e durante dias conversam, vão para a cama e, por fim, claro, se
apaixonam perdidamente. Depois que eles se separam para cumprir suas
respectivas missões, o filme praticamente se divide em dois, alternando-se entre
as atividades dela no Ártico e a prisão de Moore logo que ele chega à Somália.
Jihadistas africanos resolvem torturá-lo de forma cruel, mantendo-o na prisão
na pior condição possível. O único elo entre os dois amantes é o mar, uma
forçada de barra do autor da história. O cultuado diretor alemão Win Wenders, de “Paris,
Texas” e “Asas do Desejo”, seus dois melhores filmes, ficou devendo desta vez. E
não sou apenas eu que está dizendo isso. Quando o filme estreou, no Festival Internacional
de Cinema de Toronto/2017, os críticos especializados também não gostaram.
Nenhum comentário:
Postar um comentário