“SPIINNING
MAN” (o filme ainda não
chegou por aqui, portanto não tem uma tradução oficial; a tradução literal é “Homem
Girando”), EUA, 2017, direção do sueco Simon Kaijser, com roteiro de Matthew Aldrich,
baseado no romance do mesmo nome escrito pelo norte-americano George Harrar,
lançado em 2003. Trata-se de um filme policial recheado de suspense, mas com
desfecho dos mais fracos. Numa pequena cidade da Flórida, uma jovem líder de
torcida (Odeya Rush) desaparece e as suspeitas da polícia recaem sobre o professor
de Filosofia e Linguística Evan Birch (o ator australiano Guy Pearce). Tudo
porque Birch, mesmo casado com Ellen (Minnie Driver), às vezes gostava de sair
com algumas alunas. O detetive Robert
Malloy (o ex-007 Pierce Brosnan) tenta de tudo para provar a culpa do professor,
seguindo seus passos dia após dia. Tudo faz crer que o filme caminha para algum
final surpreendente, talvez uma reviravolta, mas o desfecho constrangedor não
justifica termos ficado esse tempo todo esperando um grand finale. Com exceção de Guy Pearce, que tem boa atuação, os demais
atores, inclusive Pierce Brosnan, atuam no piloto automático. Brosnan, aliás,
está muito mal caracterizado, pois parece mais um empresário ou um alto
executivo de Wall Street do que um simples detetive de uma cidadezinha do
interior. Resumo da ópera: não passa de um filme B independente, evidentemente
realizado com poucos recursos, apesar da presença dos dois astros. A história
não convence. Como policial, deixa muito a desejar.
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