domingo, 3 de junho de 2018


“SPIINNING MAN” (o filme ainda não chegou por aqui, portanto não tem uma tradução oficial; a tradução literal é “Homem Girando”), EUA, 2017, direção do sueco Simon Kaijser, com roteiro de Matthew Aldrich, baseado no romance do mesmo nome escrito pelo norte-americano George Harrar, lançado em 2003. Trata-se de um filme policial recheado de suspense, mas com desfecho dos mais fracos. Numa pequena cidade da Flórida, uma jovem líder de torcida (Odeya Rush) desaparece e as suspeitas da polícia recaem sobre o professor de Filosofia e Linguística Evan Birch (o ator australiano Guy Pearce). Tudo porque Birch, mesmo casado com Ellen (Minnie Driver), às vezes gostava de sair com algumas alunas.  O detetive Robert Malloy (o ex-007 Pierce Brosnan) tenta de tudo para provar a culpa do professor, seguindo seus passos dia após dia. Tudo faz crer que o filme caminha para algum final surpreendente, talvez uma reviravolta, mas o desfecho constrangedor não justifica termos ficado esse tempo todo esperando um grand finale. Com exceção de Guy Pearce, que tem boa atuação, os demais atores, inclusive Pierce Brosnan, atuam no piloto automático. Brosnan, aliás, está muito mal caracterizado, pois parece mais um empresário ou um alto executivo de Wall Street do que um simples detetive de uma cidadezinha do interior. Resumo da ópera: não passa de um filme B independente, evidentemente realizado com poucos recursos, apesar da presença dos dois astros. A história não convence. Como policial, deixa muito a desejar.            

Nenhum comentário: