“A
COMUNIDADE” (“Kollektivet”),
2016, Dinamarca, roteiro e direção de Thomas Vinterberg. Comédia dramática
ambientada nos anos 70. Erik (Ulrich Thomsen) e Anna (Trine Dyrholm) vivem com
a filha adolescente Freja (Martha Sofie Wallstrom Hansem) numa bela casa num
bairro elegante de Copenhague. Ele, professor universitário, ela apresentadora
de telejornal numa importante emissora de TV. Como a vida ficou difícil, as
contas aumentaram, eles resolvem convidar alguns amigos para morar junto e,
assim, dividir as despesas. Dessa forma, nasce uma comunidade nos moldes da
filosofia hippie, com regras estabelecidas, muita paz e amor. Almoços,
jantares, festas, muita cantoria e alegria geral. Todos vivem como se fossem uma
família feliz. Até que Erik, motivado pelo ar libertário, resolve levar a
amante Emma (Helene Relngaar Neumann, esposa do diretor na vida real), sua
estudante na universidade, para morar com a turma. Aí a maionese desanda de vez,
colocando em risco a convivência pacífica que prevalecia deste o início. De
qualquer forma, trata-se de um filme bastante agradável de assistir, com uma
trilha sonora saborosa, destacando o clássico “Goodbye Yellow Brick Road”, de
Elton John. Trata-se de mais um filme polêmico do diretor dinamarquês Vinterberg,
considerado um dos percursores do movimento Dogma 95 com o filme “Festa de
Família”. Vinterberg também é responsável por filmes excelentes como “A Caça” e
“Submarino”. Um ótimo programa para quem curte filmes de qualidade. Sem falar
que a atuação de Trine Dyrholm, talvez a principal atriz dinamarquesa da atualidade , é simplesmente maravilhosa. Para terminar o comentário, basta dizer que o filme foi o mais aplaudido pelo público e crítica do Festival de Cannes.
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