A história do thriller policial “BONECO DE NEVE” (“The Snowman”), 2017, EUA/Inglaterra/Suécia/Noruega, é
baseada no livro do escritor norueguês de romances policiais Jo Nesbø,
lançado em 2007 e adaptado agora para o cinema pelos roteiristas Hossein Amini
e Matthew Michael Carnahan, sob a direção de Tomas Alfredson (“Deixe Ela Entrar”
e “O Espião que Sabia Demais”). O elenco é de primeira: Michael Fassbender,
Rebecca Ferguson, Charlotte Gainsbourg, J.K. Simmons, Toby Jones, Chloë Sevigny
e – vá lá – Val Kilmer. Quem conhece sabe que são atores do mais alto nível e
que protagonizaram alguns excelentes filmes. Não li o livro “The Snowman” para
dizer se é bom. Mas a adaptação para o cinema deixou a desejar. Transformou-se
numa trama confusa, de difícil entendimento e com muitos furos de roteiro. A
história: o policial beberrão Harry Hole (Fassbender) e a novata na polícia
Katrine Braft (Ferfuson) investigam o assassinato de várias mulheres. O serial
killer deixa sempre sua marca: um boneco de neve com a cabeça da vítima. A
complicação da trama ainda envolve a ex-esposa de Hole, Rakel Fauke
(Gainsbourg), e seu atual marido, além de um antigo policial (Val Kilmer). Por
falar em Kilmer, dá pena do ator. Ex-bonitão – quem não se lembra dele em “Top
Gun”? -, Kilmer está inchado, envelhecido e falando com dificuldade - a impressão é que teve um AVC. Um triste
final de carreira. O filme foi totalmente rodado na Noruega durante um inverno
pesado e, se há algo a destacar, são as belas paisagens gélidas, favorecendo
uma deslumbrante fotografia. Repito: o roteiro é bastante confuso que nem o
desfecho consegue explicar. Elenco de primeira, para um filme de segunda.
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